Em Sergipe, existem “donos” que acham que podem comandar a tudo e a todos. Se alguém é contrário a estes “donos” começam a tentar denegrir a imagem, principalmente quando setores da imprensa não criticam determinadas posições. Primeiro tentam cooptar, quando não conseguem fazem de tudo para denegrir a imagem de quem não aceita ser submisso. Ao falar ontem, 29, na rádio que lhe pertence, a IlhaFM, o empresário Edvan Amorim, dono do PSC e do PR em Sergipe, ressaltou – sem citar o nome – este espaço. Os leitores desta coluna sabem tudo sobre este jornalista – em artigo no ano passado, sobre o desnudamento da imprensa, deixou claro onde trabalha – que como bem diz Albano, em Sergipe, “todo mundo se conhece”.
O empresário atacou também o Jornal do Dia, por conta de uma matéria do último domingo com a manchete “Dono do PSC manda recado para Déda”. Ele acusou diretores do jornal lotados em órgãos públicos de receberem bastante para colocar a matéria desta forma, com uma manchete altamente pejorativa. “Os jornalistas pagos por alguns poderes”, disse, afirmando que está fazendo um levantamento minucioso de alguns jornalistas de Sergipe. Amorim também ameaçou as “lideranças” que nas reuniões com o governador ficam criticando a sua liderança. “Daqui para frente vamos olhar com os outros olhos”, disse, afirmando que “não tem medo de homem nascido de mulher”. Pela entrevista, o empresário parecia bastante “aperreado”. A estratégia é sempre assim: bate e depois pelos meios de comunicação que tem influência fala em conciliação, unificação e tudo mais. Basta ler os jornais do período do governo João Alves.
A insatisfação de Edvan Amorim é porque estava tentando montar uma estrutura para eleger cerca de 30 prefeitos nas eleições municipais do próximo ano, porém como não comanda um partido aliado do governo – e sim agregado – muitas destas lideranças preferiram ir para a base governamental. Agora ele diz que “no momento” a posição que deseja do PSC e do PR não é para cargos, mas para deixar claro que se estes partidos são aliados ou não. Amorim quer na base do governo André Moura, César Mandarino, Paulinho das Varzinhas e João das Graças. Os quatro têm problemas eleitorais e causarão sérios problemas para a base do governo. Sem falar nos problemas com a Justiça Eleitoral. Já os deputados Susana Azevedo, Zeca da Silva, Valmir Monteiro e Angélica Guimarães são aliados do governo e não mudarão de posição. Será mais fácil mudarem de partido já que as regras de fidelidade – pela lei já aprovada no Senado – valerão a partir de 2010.
E mais: a insatisfação não passa também pelo lado eleitoral. Passa também por outras garantias que serão publicadas no decorrer das próximas semanas.
Só para finalizar: não é necessário relatório ou investigação para saber como este comandante; basta perguntar ao ex-governador João Alves Filho ou o deputado Mendonça Prado, que após as eleições estaduais saiu disparando para todos os lados.
Laranja, a fruta e “laranja” nos negócios
A laranja é a fruta de maior produção e maior consumo no Brasil e a mais barata fonte de vitamina C. A laranja é muito conhecida por ser rica em vitamina C, que fornecida ao nosso organismo, auxilia na resistência a infecções, na cicatrização de feridas e queimaduras, além de beneficiar a gengiva. Embora Sergipe seja um dos maiores produtores de laranja do país e o governador Marcelo Déda tenha prometido revitalizar a citricultura, surgirá nos próximos dias uma notícia sobre “laranja”. Não o fruto, mas alguém que “colocou um laranja” no negócio e que parece que vai azedar, já que o fruto apodreceu.
Em todo país começou uma fiscalização rigorosa no leite. Em Sergipe, onde existem usinas de beneficiamentos e também uma grande importação de leite, principalmente o chamado “longa vida”, o Ministério da Agricultura, a Deagro e tudo mais estão fiscalizando? Ou será necessário a interferência do Ministério Público para que os órgãos fiscalizadores façam a sua parte?
Os professores da rede estadual estarão na Assembléia Legislativa nestas terça e quarta-feira, dias 30 e 31. Eles vão acompanhar a tramitação dos projetos de lei do retorno da automaticidade para progressão vertical e para a aprovação do Conselho do Fundeb. Os educadores buscam apoio dos deputados estaduais para que estes projetos sejam logo aprovados. O magistério estadual espera também que os deputados intermediem, junto ao Governo do Estado, a chegada ao poder legislativo dos projetos de lei que regulamentam a gestão democrática e da gratificação por interiorização. Os educadores vão solicitar o apoio dos deputados para garantir de continuidade do Programa de Inclusão Digital do Magistério (PROID).
‘Faça como Paraná e Sergipe. Regulamente o ICMS sem aumentá-lo’. A frase está em um outdoor que fica ao lado do Aeroporto de Brasília e elogia a decisão do Governo de Sergipe de isentar do ICMS as micro e pequenas empresas com faturamento anual de até R$ 360 mil. O outdoor foi colocado por uma série de entidades, que buscam a implementação da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas. “Sergipe colocou em prática uma lei que só tem a beneficiar os micro e pequenos empresários e a economia do país com a geração de emprego e renda”, disse o presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisa (Fenacon), Valdir Pietrobon. A Fenacon é uma das entidades responsáveis pelo outdoor. A ousadia do governador Marcelo Déda em implantar a isenção do ICMS para as micro e pequenas empresas e eliminar a margem de valor agregado de 10% para todas as empresas que aderirem ao Simples Nacional está rendendo elogios nacionais ao Governo de Sergipe. Só com a isenção do ICMS foram beneficiadas 12.453 micro e pequenas empresas. A medida foi encaminhada à Assembléia Legislativa e foi aprovada no dia 29 de agosto, passando a vigorar oficialmente.
Será que o atual governo já conseguiu cobrar as dívidas dos grandes consumidores com a Deso? Será que o próprio governo do Estado e prefeituras já fizeram o encontro de contas para resolver estas pendências? O certo é que a Deso ainda está com problemas financeiros e as informações é que a companhia precisou tomar dinheiro emprestado para pagar até folha de pagamento dos funcionários. De um leitor sobre o assunto: “Como seria fácil mudar se dependesse apenas do nosso discurso. Isso vale tanto para a vida pessoal, quanto para pública. Mudar, muitas vezes, dói. Seja a nova rotina que incomoda, seja porque é necessário cortar na própria carne para promover as dita cujas. Vejamos o caso da Deso. O que passa pela cabeça de um conselheiro da empresa, presidente estadual do PT, para sugerir a anistia das prefeituras devedoras, sabendo que isso não ficará barato para o consumidor? Parece um “Tudo pelo Social” (slogan do governo Sarney) ao contrário. Outra mudança que caberia muito bem na empresa, nesse novo governo, seria acabar com os quase R$ 3 mil, segundo declaração do deputado Augusto Bezerra, que cada conselheiro recebe por reunião. Se isto é verdade, o que estamos vendo é apenas a manutenção do “statu quo”. Mudança dói e não tem valor se não for para melhor. Estamos esperando”.
Entrega de títulos do Programa de Crédito Fundiário
O governador de Sergipe, Marcelo Déda, entrega nesta terça-feira, 30, títulos de propriedade de terra a 62 agricultores familiares. Os agricultores estão sendo beneficiados pelo Programa de Crédito Fundiário, realizado em parceria entre os governos Federal e do Estado. O evento será realizado às 10h, no auditório da Pronese.
O DESPOLUIR – Programa Ambiental do Transporte da Confederação Nacional do Transporte (CNT) coordenado pela Federação das Empresas de Transportes dos Estados da Bahia e Sergipe (Fetrabase), será lançado nesta terça-feira, 30, na unidade do SEST/SENAT. O programa tem como meta a diminuição da emissão de CO2 – um dos principais responsáveis pelo aquecimento global – e o desenvolvimento de uma cultura de responsabilidade ambiental no setor transportador brasileiro. Para combater a emissão dos gases poluentes na atmosfera o programa vai atuar junto às empresas e os transportadores autônomos de transportes fazendo a inspeção veicular das frotas através de unidades móveis equipadas com opacímetros – aparelhos que analisam a fumaça emitida pelos motores dos veículos.
Conflito de gerações I
Matéria de Gustavo Krieger, no Correio Web: A melhor notícia da política brasileira nesses últimos tempos vem dos Estados. A eleição de 2006 colocou no poder um grupo de governadores jovens, na faixa entre 40 e 50 anos. E esses governadores vêm demonstrando uma qualidade rara na tradição política do país: a capacidade de dialogar. Apesar das divisões partidárias, conseguem atuar juntos na defesa de assuntos de interesses dos estados. Com isso, transformaram-se em um pólo de poder, capaz de atuar como interlocutores do Palácio do Planalto e do Congresso, como vem acontecendo durante a negociação da CPMF. Os governadores trocam telefonemas e combinam estratégias políticas. Chegam a se divertir juntos, como fizeram no último carnaval. Eduardo Campos, de Pernambuco, Jaques Wagner, da Bahia, e Sérgio Cabral Filho, do Rio de Janeiro, fizeram juntos um roteiro pelas festas de Salvador, Rio e Recife. A imagem dos políticos foliões foi marcante, mas o processo de aproximação política que ela mostra é ainda mais significativo. Na caravana estavam um governador do PSB, um do PT e outro do PMDB. E o diálogo se estende sem maior estranhamento a tucanos como Aécio Neves e Cássio Cunha Lima. Marcelo Déda (PT), governador de Sergipe, tem uma explicação interessante para essa boa vontade. Segundo ele, é tudo uma questão de tempo. “Vivemos um câmbio de gerações”, diz. E essa geração de governadores sabe que tem tempo pela frente. Pode fazer política com calma. Com a possível exceção de Aécio Neves, nenhum deles está colocado em condições de ter um projeto nacional nas eleições de 2010. Por enquanto, a cena ainda pertence à geração anterior, do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do governador de São Paulo, José Serra.
Em 2014 será diferente e os governadores sabem disso. Provavelmente, será a oportunidade para uma nova mudança de geração, dessa vez na política nacional. “Pode não ser nas próximas eleições, mas dentro de no máximo dez anos essa geração estará puxando a política do país”, diz Déda. Obviamente é cedo demais para saber quem estará melhor posicionado quando isso acontecer. Mas os governadores sabem que a hora de acumular forças é esta. E o melhor caminho é fazer um bom trabalho administrando seus estados. O cálculo político é simples. É melhor trabalhar juntos hoje para melhorar a situação dos estados e adiar as brigas para depois. Até porque falta muito tempo para que se definam quais desses políticos serão protagonistas nessa nova cena nacional e quais serão coadjuvantes. Portanto, é hora de fazer amigos e economizar adversários. Para Déda, há outra característica que marca essa geração de políticos. “Por uma questão de idade, toda a nossa formação política se deu em um Brasil redemocratizado. Portanto, fora da disputa ideológica mais radicalizada. Isso deu a todos uma capacidade maior de superar as diferenças”. Num primeiro momento, isso se refletiu na formação de governos mais amplos. A maioria desses políticos elegeu-se superando velhas oligarquias locais. Na hora de formar as equipes, tiveram de juntar forças que muitas vezes eram antagônicas. Vencido o desafio dentro dos estados, o movimento seguinte foi compor uma frente com governadores de outras legendas. Um exemplo claro é a frente de governadores do Nordeste. Este ano eles já se reuniram cinco vezes e em todas elas chegaram ao consenso. Isso os fortalece na hora de fazer lobby em Brasília. A diferença de gerações aparece também no estilo de governar. Marcelo Déda conversou com o Correio no escritório da representação de Sergipe em Brasília. Ao lado da mesa, um computador acessava a rede on-line do governo estadual. O governador despacha por e-mail. No início, a novidade assustou alguns secretários. Com o tempo, todo mundo acabou se adaptando, mesmo que alguns ainda precisem da ajuda de algum assessor na hora de digitar. Um dos principais projetos do governo é transformar Sergipe no primeiro estado brasileiro inteiramente coberto por uma rede de internet de alta velocidade. É o sinal dos tempos. Antes, o que dava votos era levar estradas ao sertão. Para a nova geração de políticos, o desafio pode ser levar internet banda larga.
De uma leitora: “Primeiramente parabenizo a sua coluna em criticar o Terminal Hidroviário de Aracaju pelos caos em que se encontra. Até agora a SSP nada fez, apenas anda dizendo que alí será uma delegacia, etc. Eu mesmo passando por perto, telefonei para o 190 da SSP, dizendo que ladrões estavam levando material e ninguém apareceu. Por acaso, um gerente de um mercadinho telefonasse afirmando que alguém estava levando uma lata de leite ninho, será que o pessoal da PM/SE iria lá urgentemente para prender o pobre infeliz? – Respondo que sim. Em frente ao Terminal Hidroviário de Aracaju, hoje em ruínas, abrigo de marginais, existe um prédio que pertenceu a Receita Federal que também se encontra em completo abandono. Será que o Governo Déda não poderia requisitar da União aquele prédio para o Estado? – Acredito que sim, pois a União e o Estado, hoje, em Sergipe, comem no mesmo prato. Com a palavra : O Governador Marcelo Déda”.
Leitora denuncia perseguição ao Rei da Sopa
O presidente da Direção Municipal do PSB em Aracaju, vereador Elber Batalha Filho, confirmou ontem, 29, o apoio do partido a pré-candidatura de Edvaldo Nogueira à reeleição. De acordo com o vereador, essa posição do partido se dá pelo fato de que Edvaldo Nogueira sempre se mostrou um aliado intransponível e que o PSB não vai permitir que aliados queiram, de forma desonesta, destruir tudo o que já foi conquistado durante esse período por esse agrupamento. “Como diria o ex-ministro, Nelson Jobim, `o político nunca deve trair e furar fila’ e o PSB de Sergipe não aceitará que um projeto que demorou cerca de 20 anos para se concretizar seja destruído por brigas internas ou por projetos individuais de quem quer que seja”, finalizou.
Deu na FSP de hoje, 30: “A Claro foi condenada a indenizar 21 mil clientes por danos morais e materiais, segundo decisão de primeira instância da juíza Fernanda Galliza do Amaral, da 4ª Vara Empresarial do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro. Por meio de sua assessoria, a operadora disse que vai recorrer e que não pretende comentar o caso. A Claro tem mais de 28 milhões de clientes no país. Os danos morais e materiais se referem à interrupção do serviço de telefonia móvel por conta da troca de tecnologia TDMA por GSM, em setembro do ano passado. Os usuários tiveram seus aparelhos bloqueados pela empresa e precisavam fazer ligações para desbloqueá-los”.
Os companheiros que subscrevem este documento, todos integrantes da Executiva Municipal do PT de Itabaiana, fazem o seguinte esclarecimento: “01. Que em momento algum, o presidente do Diretório Municipal, Gilmar Passos, reuniu a executiva do partido para tratar da indicação do companheiro Erotildes de Jesus para ocupar a Secretaria de Agricultura do Município de Itabaiana; 02. Que a atitude do presidente Gilmar Passos, de se reunir isoladamente com a prefeita Maria Mendonça e não ter o cuidado de convocar uma reunião da executiva do partido para tratar do assunto em tela, ainda que extraordinária (pois que a última reunião ordinária de 20/10/2007 foi frustrada por falta de quorum), foi uma conduta de afronta e desrespeito ao Partido dos Trabalhadores, que tem como característica a democracia interna com ampla discussão sobre as decisões políticas que toma; 03. Que o companheiro Erotildes de Jesus, que ora ocupa o cargo de Secretário de Agricultura, também não se dignou em levar o assunto para discussão na direção do partido, limitando-se a convidar os companheiros para a sua posse, e por isso também recebe o nosso repúdio, por tamanho abuso e desrespeito para com nós; 04. Por fim, deixamos bem claro: nenhum de nós anseia ocupar a secretaria que, repita-se, Erotildes, a revelia de qualquer discussão com a executiva do partido, ocupa. E mais: nunca nos submeteríamos a ocupar qualquer cargo público de indicação política sem que realizássemos uma discussão profunda sobre o caso nas instâncias legais do partido, pois agir de forma contrária a isso, fere os nossos princípios de petista. Itabaiana, 28 de outubro de 2007. Ednaldo Prata (Naldinho), Edson Dias, Olivier, Olivério, Elielma Chagas, Enivalda e Rita de Cássia. “
Representantes de entidades filantrópicas reuniram-se, na última sexta-feira, 26, com o senador Almeida Lima (PMDB) em seu gabinete de Aracaju, na ocasião, receberam a comunicação, mediante ofício, da liberação de recursos do Governo Federal provenientes de Emenda Orçamentária de sua autoria. Entre as entidades beneficiadas estão Asilo Rio Branco, APAE, APADA, Same, Amo, Casa Santa Zita, Oratório de Bebé, Externado São Francisco, Lar de Zizi, Legião Feminina de Combate ao Câncer, Casa da Doméstica e tantas outras. O montante dos recursos chega a R$ 4,500 milhões, cabendo a cada entidade valores aproximados entre R$ 200 e R$ 300 mil. O senador declarou que, neste ano, preferiu priorizar estas entidades filantrópicas que, reconhecidamente, prestam serviços à população carente e que, normalmente, não são assistidas pelo poder público estadual nem municipal. “Poder contribuir para que cada uma destas entidades possa ampliar e desenvolver seu trabalho filantrópico é de grande importância para mim. Sempre procuro direcionar meu trabalho enquanto parlamentar para estes setores em que as classes menos favorecidas sejam os principais beneficiados”, revela o senador sergipano.
Radicalização só prejudica
O comportamento agressivo adotado por várias lideranças estudantis da UFS na quinta-feira passada, quando o processo de votação do ingresso da instituição de ensino no Programa de Reestruturação Universitária (Reuni) chegou a chocar professores, servidores e quem mais teve acesso ao triste espetáculo. Os jovens, em sua maioria ligados a PSOL ao PSTU (alguns usavam camisas dos partidos), quebraram vidros e cadeira, usaram latas com tinta para ameaçar a direção da UFS e agora ameaçam recorrer à Justiça contra a aprovação do programa. Há informações vindas de Brasília que dão conta de que alguns deles estão sendo bancados pelo movimento sindical, estando por trás até uma associação nacional de defesa dos interesses de professores. Para lembrar: este espaço vem publicando as reivindicações dos estudantes que combatem o Reuni e entende que as discordâncias são naturais, porém devem ser travadas respeitando a democracia e principalmente com debates sem agressões verbais ou até mesmo físicas. A radicalização só prejudica. A foto ao lado foi enviada por um leitor.
Compositora quer anular resultado do Sesc Canção I
A compositora Hélia Luíza de Campos, que compôs “Uma nova mulher”, classificada entre as 20 finalistas da 11ª edição do Sesc Canção realizado no último final de semana no Estado de Sergipe, está tentando anular o resultado final do festival, que consagrou a música “Samba de Cacique”, interpretada por João Ventura. A compositora ingressou com recurso alegando ocorrência de omissão por parte da Comissão Julgadora na apuração. Para a compositora houve flagrante de irregularidade, que beneficiou a música vencedora “Samba de Cacique”. A compositora registrou pedido de impugnação de resultado junto à Comissão Organizadora do Sesc Canção e encaminhou cópia do documento para o Tribunal de Contas da União, Ministério Público Federal e Secretaria de Estado da Educação e da Cultura. Para Hélia Luíza, a irregularidade está no fato da “Samba de Cacique” ter sido interpretada com acompanhamento da Banda Base, que o Sesc disponibiliza para cada interpretação, composta de teclado, guitarra, baixo, bateria e percussão, podendo o autor da composição acrescentar àquela banda mais dois músicos, no máximo. Mas o grupo, que interpretou “Samba de Cacique”, incluiu na Banda Base quatro e não dois músicos como previsto no regulamento, segundo denúncia feita pela compositora Hélia Luíza. “Algumas deferências foram praticadas em favor de algumas músicas concorrentes, que prejudicam o Princípio da Igualdade almejado por todos os participantes”, considera a compositora no pedido de impugnação do resultado.
“De forma omissa, a Comissão Julgadora permitiu a apresentação (de “Samba de Cacique”) e não pediu a sua desclassificação ao júri, levando as demais 19 concorrentes a uma condição prejudicial e diferenciada”, diz a compositora no documento. “Para a surpresa, e/ou coincidência, o “Samba de Cacique”, ao final, foi declarada vencedora, o que jamais poderia ter acontecido face à irregularidade”. Além de solicitar a desclassificação de “Samba de Cacique”, a compositora Hélia Luíza defende a divulgação das notas adquiridas por todas as músicas classificadas e não autoriza que a canção de sua autoria – “Uma nova mulher”, embora classificada entre as 20 selecionadas, seja gravada no CD que o Sesc Canção edita ao final do festival. Para Hélia Luíza, a “Comissão Organizadora não só foi omissa, mas também privilegiou determinados nomes da música sergipana quando da apresentação”. Ela explica que, no momento da apresentação, determinados compositores, intérpretes e até familiares dos músicos foram entrevistados pela apresentadora do evento, gerando um clima de insatisfação entre os demais concorrentes, que não tiveram o mesmo privilégio. “Foi uma coisa constrangedora”, conceitua. O Sesc Canção foi criado em nível nacional pelo Serviço Social do Comércio-SESC, para incentivar a produção cultural e valorizar os talentos locais. Nesta 11ª versão, em Sergipe foram inscritas 210 composições, das quais 50 foram selecionadas para participar da segunda eliminatória, que aconteceu com apresentações nas cidades de Lagarto, Canindé do São Francisco e Aracaju. Nesta etapa, 20 foram finalistas, apresentadas em aplaudido evento realizado entre os dias 26 e 27 deste mês no Teatro Atheneu.
De um excedente do concurso do CENAM: “Li, hoje, 29, uma matéria que versa sobre a saída do Desipe e a entrada da PM na Fundação Renascer e no complexo do CENAM, mais uma vez o governo do estado, a secretaria de inclusão social e a fundação renascer do estado de Sergipe desobedecem e ignoram a ordem de classificação e excedência do concurso de agente de segurança realizado em 2006 e em plena validade e ao invés de contratar os excedentes do concurso designam para esta função 50 policiais militares e 07 oficiais militares quando estes deveriam estar nas ruas fazendo a segurança da população que já se encontra muito mal por sinal… essa medida em minha opinião é trocar seis por meia dúzia, primeiro eram os agentes penitenciários agora são os policiais militares, o governo alega que não possui recursos para contratação dos excedentes, entretanto paga 125% a mais de gratificação aos policiais e cargos comissionados aos oficiais, será que realmente o problema é recurso??? Hoje no SETV 1a. edição mostrou que houve mais uma fuga, este ano mais de 80 internos fugiram do CENAM, o que comprova que o número de agentes é insuficiente!! Espero que Deus sensibilize as autoridades competentes e eles tomem as medidas necessárias para acabar com essa situação de tapa buracos e ocorra de fato a contratação dos agentes excedentes, quantos forem necessários, para evitar as fugas e possibilitar aos internos o desenvolvimento de atividades pedagógicas visando sua inclusão na sociedade”.
O anúncio feito pelo governador Marcelo Déda, na última sexta-feira, dia 26, de que a ponte a ser construída pelo Governo do Estado, ligando o Mosqueiro, em Aracaju à Caueira, em Itaporanga, terá o nome do jornalista e escritor sergipano Joel Silveira, repercutiu de maneira positiva entre intelectuais e jornalistas que participaram da mesa redonda apresentada pelo conferencista Luiz Antonio Barreto sobre o “Jornalismo em Sergipe Trajetória do jornalista sergipano Joel Silveira”. A mesa redonda foi realizada na noite de sábado, 27, durante a II Feira do Livro de Sergipe, que está sendo realizada na Biblioteca Pública Epifânio Dória. Para o escritor e jornalista Luiz Antonio Barreto, a homenagem prestada pelo Governo do Estado ao jornalista Joel Silveira é significativa porque mantém vivo o nome de um sergipano que sempre honrou o Estado de Sergipe. “Como jornalista ele tornou-se conhecido por ter sido correspondente de guerra e por ter recebido o apelido de ‘O Víbora’, pelo tom venenoso das suas crônicas. E como escritor ele foi um excelente contista”, disse Luiz Antônio. Quem também concordou com a homenagem a Joel Silveira, foi a jornalista sergipana Sylvia Leite, hoje radicada em São Paulo, e que participou da Feira lançando o seu livro ‘O Simbolismo dos Padrões Geométricos da Arte Islâmica’. Já o secretário de Estado da Cultura, Luiz Alberto dos Santos, considerou que ao homenagear o sergipano Joel Silveira, governador Marcelo Déda demonstrou sensibilidade e reconhecimento ao escritor e jornalista. Luiz Alberto disse também que o governo está interessado em adquirir todo o acervo literário de Joel Silveira. “Os entendimentos neste sentido já estão sendo mantidos junto à família. A idéia é a de que esse acervo seja colocado à disposição dos sergipanos na Biblioteca Pública Epifânio Dória”, completou o secretário da Cultura.
Frase do Dia
“Só a tolerância permitirá a integração que confirmará a humanidade comum de todos”.
(Contardo Calligaris)