Tireidite de Hashimot: quadro clínico, diagnóstico e tratamento

A paz não é um estado primitivo paradisíaco, nem uma forma de convivência regulada pelo acordo. A paz é algo que não conhecemos, que apenas buscamos e imaginamos. A paz é um ideal. (Hermann Hesse )

A tireoide é uma glândula localizada na região do pescoço, responsável pela produção e liberação dos hormônios T3 e T4, que auxiliam no metabolismo do organismo, no entanto  se ocorrer uma redução da produção  desses hormônios no organismo, ocorrerá uma tentativa de aumentar a atividade da tireoide liberando um outro hormônio que a estimula, produzida pela glândula hipófise localizada no centro da cabeça, denominado TSH; essa condição, com T3 e T4 baixos e TSH alto é chamada de hipotireoidismo, devemos a essa altura citar de que uma das causas que podem alterar o funcionamento da tireoide e ocasionar o hipotireoidismo, a mais comum é a Tireoidite de Hashimoto.

Definição da Doença denominada de Tireoidite de Hashimoto;

Trata-se de uma doença que também é denominada de tireoidite linfocítica crônica sendo considerada como a principal causa do hipotireoidismo, salientando é uma doença autoimune na qual anticorpos do nosso corpo atacam e destroem células da glândula tireoide por não reconhecê-las como próprias, causando inflamação crônica e podendo evoluir para uma redução da atividade da glândula e dano tecidual. A causa dessa produção é muito especulativa porém alguns Cientistas que  citam que podem existir alguns fatores de risco para que o desenvolvimento da síndrome.

Fatores de risco:

A doença tem uma sua incidência 5 a 8 vezes maior em mulheres do que em homens, podendo no entanto afetar, até mesmo, crianças a partir dos 6 anos de idade.

Fatores de risco:

-Mulheres acima de 40 anos;

-Predisposição genética por histórico familiar da doença;

-Pessoas com anomalias cromossômicas como síndrome de Down, síndrome de Turner e síndrome de Klinefelter;

-Infecção por vírus ou bactéria; doenças endócrinas autoimune como diabetes tipo 1, doença na glândula adrenal, artrite reumatoide.

Outro fator de risco é o excesso de iodo na alimentação, apesar da falta de ingestão de iodo ser uma das causas do desenvolvimento de hipotireoidismo, seu consumo em excesso pode ocasionar p aparecimento de Tireoidite de Hashimoto, motivo mais do que justificado para sempre equilibrar a alimentação através de uma consulta ao Nutricionista

Quadro Clínico:

Os sintomas da Tireoidite de Hashimoto costumam aparecer geralmente quando ela evolui para um quadro de hipotireoidismo, e os sinais podem ser muito sutis nos primeiros meses e até anos da doença.

Fase inicial:

-fadiga; ganho de peso; ele seca e fria; prisão de ventre.

-Fase “ tardia “:

-rouquidão e pressão no pescoço devido ao aumento da tireoide (o que conhecemos como bócio);

-depressão, demência e outros distúrbios psiquiátricos;

-;perda de memória; intolerância ao frio; perda de cabelo; inchaço ao redor dos olhos; diminuição dos batimentos cardíacos ( bradicardia );

-pressão arterial elevada;lentificação da fala; falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e de equilíbrio;

-dor nas articulações e câimbras musculares; menstruação irregular; diminuição da libido; sonolência e apneia durante o sono.

Sintomas da Tireoidite de Hashimoto:

Os sintomas da Tireoidite de Hashimoto costumam aparecer quando a doença evolui para um quadro de hipotireoidismo, além disso os sinais podem ser muito sutis nos primeiros meses e até anos da doença.

Sintomas iniciais: fadiga; ganho de peso; pele seca e fria; prisão de ventre.

Sintomas da fase tardia:

-rouquidão e pressão no pescoço devido ao aumento da tireoide (o que conhecemos como bócio);

-depressão, demência e outros distúrbios psiquiátricos; perda de memória;

-intolerância ao frio; queda de cabelos; inchaço ao redor dos olhos; diminuição dos batimentos cardíacos;

-pressão arterial elevada; fala “pastosa” e lenta ;

falta de coordenação de movimentos musculares voluntários e de equilíbrio;

-dor nas articulações e câimbras musculares;

-menstruação irregular; diminuição da libido;

-sonolência; apneia durante o sono.

DIAGNÓSTICO

exames laboratoriais para detecção de níveis de TSH e T4 livre.Dosagens de  TSH alto e T4 livre baixo.

– exame de detecção e quantificação de autoanticorpos tireoidianos, conhecidos como anti-TPO e anti-TG.

– exames complementares avaliação do funcionamento do metabolismo e da condição da glândula tireoide: hemograma completo, perfil lipídico, creatinina, prolactina e ultrassonografia.

Tratamento:

– é igual ao de outras causas de hipotireoidismo, com o uso de reposição hormonal de T4.

– o medicamento utilizado é a levotiroxina sódica, administrada via oral todos os dias em jejum ( 3º min antes do café da manhã ) para o resto da vida do paciente; o acompanhamento com um endocrinologista é fundamental para a dosagem dos níveis de hormônios e ajustes no tratamento.

– Cirurgia indicada em alguns casos específicos. a ocorrência de bócio volumoso, com sintomas obstrutivos, como dificuldade para respirar ou engolir, e a existência de nódulo maligno ou linfoma de tireoide sugerem a necessidade desse tratamento mais invasivo ( tireoidectomia ).

– casos assintomáticos de Tireoidite de Hashimoto, ou seja subclínica, geralmente não é preciso realizar tratamento.

OBS:

– A Tireoidite de Hashimoto, quando causa sintomas e alterações nos hormônios tireoidianos, exige cuidados e disciplina por parte do paciente, o tratamento é contínuo e seu endocrinologista precisa acompanhar a evolução para evitar complicações e ajustar a medicação.

A Tireoidite de Hashimoto não tratada pode gerar complicações como problemas cardíacos e mentais, e inclusive o câncer de tireoide.

– Sempre observe aos sinais de alerta do seu corpo e consulte um endocrinologista em caso de suspeita.

Uma Semana profícua e laborativa.

MAKTUB!

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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