Previsão da inflação para 2024
O mercado financeiro reduziu a expectativa da inflação para o ano de 2024. Apesar de ser ainda muito cedo, os especialistas apontam alguns fatores como preponderantes, os quais, a retomada do crescimento e uma possível queda na taxa SELIC. Hoje o Banco Central, tem como principal instrumento de controle da inflação justamente a taxa SELIC. Contudo, a inflação hoje observada no Brasil não é necessariamente uma inflação de consumo (demanda), pois se assim fosse, teríamos uma SELIC mais alta, o que por consequência encareceria os investimentos e frearia o consumo das famílias. Ou seja, mantida a previsão de uma SELIC mais baixa e com uma expectativa do índice de inflação abaixo da meta, soa bons ventos para 2024.
Carros elétricos e os impactos na demanda por petróleo
Não é de hoje que o mundo tenta emplacar os carros elétricos. Desde o final do século 19 que os carros elétricos já se aventuravam em dominarem o mercado. Porém só no século 21 que aparentemente teremos esse domínio e alguns sinais já começam a surgir… um deles, segundo o Citi Bank, é que a demanda de barris de petróleo/dia caia em torno de 500 mil barris, isso tudo por conta da pressão exercida na indústria automobilística através da inserção dos carros elétricos. Será uma quebra-de-braço entre a OPEP e as demandas mais atuais da sociedade em geral e só o tempo mostrará de fato quem vencerá essa disputa.
Déficit nas contas públicas
Temos em 2023 um déficit nas contas públicas de R$ 230,5 bilhões de reais que nada mais é que a diferença entre o arrecadado e o gasto pelo governo. Este valor ainda não é oficial, e segundo o Banco Central, o valor apurado ainda pode subir. De olho na meta já para 2024, o governo já nota a dificuldade em alcançar o equilíbrio nas contas, o chamado déficit zero. Aguardemos!