“Tem eleitor meu que não vota de jeito nenhum na reeleição do governador João Alves Filho. Também tem eleitores – em menor quantidade – que não vota em Marcelo Déda por nenhuma hipótese: respeito a todos”. Essa declaração atribuída ao deputado estadual Ulices Andrade (PSDB), revela uma verdade que muitos insistem em esconder. É que mesmo sabendo que a campanha está atípica por conta das regras impostas pela mini-reforma eleitoral, percebe-se claramente que existe também um esfriamento na condução dos contatos e uma impaciência danada por parte de algumas lideranças municipais que estavam acostumadas a negociar antecipadamente alguns acertos que deixavam os bolsos dos candidatos extremamente debilitados. A verdade é que os candidatos majoritários já descobriram que tanto os candidatos proporcionais quantos as lideranças municipais podem até contribuir para ampliar o número de votos que poderão ser indispensáveis na contagem final, mas eles também reconhecem que apenas algumas lideranças políticas possuem uma capacidade significativa de transferência. Enquanto outros não conseguirão influenciar de forma alguma na decisão final do eleitor e entre esses estão os líderes municipais que exigem uma significativa “e$trutura” e pouco fazem pelo candidato que lhe conseguiu a tal “e$trutura”. Embora aparentemente a declaração atribuída ao tucano soe como uma constatação de fraca liderança, ela na verdade é uma declaração corajosa e esclarecedora porque revela uma verdade e demonstra que diferente do que muitos imaginam que acontece com parlamentares com mais de dois mandatos, é que eles respeitam a vontade do eleitor e não os consideram eleitores de cabresto, ou seja, os votos devem ser conquistados e não impostos. Talvez Ulices tenha tentado dizer que se ele conseguir convencer o eleitor em acompanhá-lo no voto majoritário tudo bem, se não, paciência! Claro que diante da situação em que o PSDB se encontra, com o seu agrupamento político divido na preferência eleitoral, essa revelação de Ulices vai gerar muita especulação, mas o que seria da política se não fossem as especulações. Empate Um exemplo de que o eleitor não vem mais acompanhando a decisão das grandes lideranças é que em alguns municípios a pesquisa indica empate entre dois candidatos, mesmo um deles contando com apoio das principais lideranças e o outro não contando com apoio de qualquer líder local. O uso do cachimbo…I Ontem o jornal da família do governador – com certeza por um lapso – publicou uma foto em mais de um quarto da primeira página da carreta de João Alves, com o crédito para a Secom do Governo Estadual. Dentro, outra foto, dava o crédito para um fotojornalista. É aquele ditado o uso do cachimbo deixa a boca torta… O uso do cachimbo II Já o Jornal da Cidade também publicou na página três um foto de João Alves abraçado com algumas eleitoras com o crédito para a Secom do Governo. Outra foto foi creditada para um fotojornalista. Detalhe: nestas fotos com créditos paras fotojornalistas os mesmos não estavam no local. Então de quem foram às fotos? Perguntar não ofende… Se o governador determinou a suspensão dos serviços da Agência Sergipe de Notícias durante a campanha eleitoral o que faz alguns profissionais da Secom nos eventos eleitorais do governo estadual, inclusive fazendo matérias e tirando fotografias? Com a resposta a Justiça Eleitoral. Fogo amigo I Um influente membro do PFL não gostou de ter tomado conhecimento de que o ex-governador Albano Franco (PSDB) em contatos com líderes políticos do interior do Estado, tem repetido que podia ter saído candidato ao Senado com o apoio das oposições, mas decidiu se sacrificar, sendo candidato a deputado federal, para atender ao apelo do presidenciável Geraldo Alckmin (PSDB), que queria uma aliança com o PFL em Sergipe. Fogo amigo II A avaliação do pefelista, é que esse tipo de declaração gera a interpretação de que sair candidato numa aliança com PFL foi para Albano um sacrifício e é claro que uma interpretação dessa, não contribui em nada para a candidatura majoritária do PFL. Isso é o que muitos denominam de “fogo amigo”. Ele concluiu dizendo que se era para prestar esse tipo de declaração, melhor seria que o ex-governador tivesse acompanhado a decisão do deputado federal Bosco Costa, que não tem demonstrado arrependimento. Não manda recados… Há quem afirme que depois de ter participado de uma reunião onde estava presente o ex-governador Albano Franco (PSDB), Renato Brandão (PTB) ex-prefeito de Própria, vai pensar duas vezes antes de atender a uma ligação telefônica originada por Jackson Barreto (PTB). Um amigo de Renatinho afirmou que ele conhece muito bem o estilo de Barreto que quando quer desabafar não manda recados. Para os desavisados, Jackson sempre informa que não acredita em “Anjo” fazendo política. Têxtil Um grupo de trabalhadores da área da indústria têxtil de Sergipe vem fazendo algumas reuniões para fundar um sindicato paralelo ao que existe atualmente e é comandado por Giseldo Santos. O grupo vem recolhendo assinaturas de colegas porque Giseldo está radicalizando nas negociações com os patrões e as demissões no setor começam a crescer e duas indústrias podem fechar às portas. Segundo eles, Giseldo vem pedindo muito até que os patrões assumam a compra do material escolar dos filhos dos trabalhadores, entre outras coisas. 2 ou 3 mil I No próprio jornal da família do governador João Alves ontem ocorreu uma discordância do número de veículos na carreata realizada no último domingo. Realmente a carreata foi grande, porém a assessoria da campanha enviou release informando que foram quase 3 mil veículos. Já na coluna de Brayner o candidato à vice-, Fabiano disse que foram uns dois mil. Uma diferença de mil deve ser notada, ou não? 2 ou 3 mil II Que a campanha do PFL é grandiosa todo mundo sabe, que não se deve menosprezar a capacidade eleitoral do candidato desse partido, isso também todo mundo sabe. O que alguns cidadãos não estão conseguindo entender é como Fabiano conseguiu encontrar tanta euforia em tão pouco tempo. Teve um aliado que ao saber que Fabiano contabilizou 2.000 veículos na carreata, fez a seguinte recomendação: “menos Fabiano, menos….Vá devagar com o Santo, pra não quebrar o andor”. Revolta I Um bate papo na fila do banco ontem com dois senhores revoltados com alguns veículos de comunicação que tentam mudar a importância da Operação Fox. Um trecho de um deles: “Você viu a manchete do ….. sobre a operação Fox? O jornal diz que a operação foi frustrante e avaliza as notas de João Alves ao dizer que houve excessos, informando até que o Desembargador Federal em Recife se arrependeu de ter autorizado a operação. E sobre algemas, lembrei hoje que há uns três meses Jerônimo Reis fez uso daquele modelo de pulseira por ter invadido um campo de futebol, não li nada sobre João Alves ter se solidarizado com ele”. Revolta II Já um leitor revoltado escreveu: “Não concordo de forma alguma que a polícia federal tenha agido de forma incorreta. Independente de quem quer que fossem os envolvidos eles tinham que ter levado essas pessoas mesmo e o Judiciário tinha que mantê-las presas para depoimentos e averiguação. É assim que o homem comum é tratado, por que com essas pessoas tem que ser diferente? Se há suspeito e esse suspeito pode influenciar nas investigações é decretada a prisão preventiva – pelo menos para os pobres mortais. Peço ao informativo…. que tenha na função social a que se presta, o seu norte. Do jeito que vocês estão conduzindo esse jornal, cada vez mais está passando para o leitor uma sensação de “Dependência e Incredibilidade”. E agora…? Uma cliente de uma seguradora bateu o veiculo e foi orientada pelo responsável pelo seguro a fazer a queixa na delegacia para dar entrada no sinistro na seguradora. Chegando na delegacia a senhora foi informada que lá só recebe queixa de acidente com vítima, o que não era o caso. Foi orientada a prestar queixa pela Internet. A senhora não tem computador, não conhece o que é Internet e depois de pedir ajuda a um amigo descobriu que no site só pode ser feita queixa de roubo e perda de documento. E agora João…a quem recorrer? Audiência continua O radialista Jailton Santana conseguiu manter a audiência de Gilmar Carvalho na FM Sergipe, no programa Jogo Aberto, que vai ao ar das 6h às 9h. O programa continua recheado de matérias e informações de primeira. A produção continua com Edílson Souza e o famoso Mimi de Itabaiana no controle de som. Saúde Um projeto da UFS, o “Desmancha Sergipe”, em parceria com a Prefeitura de Aracaju vem dando resultados positivos e diminuindo a prevalência da hanseníase no Estado. Segundo o professor de Dermatologia da UFS e coordenador do Desmancha Sergipe, o médico Emerson Ferreira da Costa, o projeto desenvolve um trabalho educativo junto à população. “O Desmancha Sergipe é desenvolvido em feiras, escolas, associações de moradores e em postos de saúde do município de Aracaju”, disse, ao acrescentar que além da parte educativa o projeto também garante aos pacientes com hanseníase um tratamento totalmente gratuito. Desconto exagerado… Na Paraíba um candidato encontrou uma maneira criativa para burlar a Lei Eleitoral, como a legislação proíbe a distribuição de camisas, ele comprou 1 milhão de camisas na cor da sua campanha e passou a vendê-las pelas ruas ao preço de 1 real. Ou seja, a lei proíbe distribuir, não proíbe vender. Bem pensado, resta saber se pelo montante de camisas compradas e revendidas com exagerado desconto, ele não poderá ser enquadrado no crime de abuso do poder econômico. Frase do Dia “Os políticos são os mesmos em toda parte. Prometem construir pontes até onde não há rio”. Nikita Krushev.
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