A temporada 2021 do Confiança tem sido um verdadeiro tormento para o torcedor. Além das eliminações no Campeonato Sergipano, Copa do Brasil e Copa do Nordeste, a equipe ainda amarga uma Série B abaixo das expectativas. O time é o lanterna da competição nacional, com apenas duas vitórias em 15 partidas.
O técnico Rodrigo Santana foi demitido – o segundo no ano – e o Confiança ainda busca um nome para assumir o comando técnico. Enquanto isso, o auxiliar Zé Carlos Leal não conseguiu fazer o clube reagir. O Azulino precisa, ainda, lidar com a saída de jogadores. As baixas mais recentes foram as do zagueiro Victor Sallinas e do lateral Luciano Juba.
Para piorar, o atacante Hernane Brocador, que chegou com a promessa de resolver o problema da falta de gols, sofreu uma lesão e desfalcará a equipe por bom tempo. Diante de tantos problemas extracampo, como superar os maus resultados? Qual a perspectiva de melhora de uma equipe que teve um bom início de campeonato, mas que não conseguiu transformar algumas boas atuações em vitória?
A diretoria precisa encontrar, o quanto antes, um nome que consiga comandar de forma adequada o Confiança. Na Série B mais complicada da história, a má-fase do time sergipano é até compreensível, levando em conta o orçamento menor que outras equipes e o acesso recente. Mesmo assim, não é nada aceitável. Deixou de ganhar pontos em casa e mesmo com boas atuações, não conseguia resultado.
Agora, a situação é dramática: todo o elenco parece sentir o peso da péssima sequência e a sensação é de que há um barco à deriva. Pensamos que o Confiança tem totais condições de melhorar no torneio e escapar de um possível rebaixamento. Mas é preciso agir o quanto antes.
O próximo confronto é contra o Náutico, em Pernambuco, no próximo sábado, às 16h30, em confronto válido pela 16ª rodada. A notícia ruim é que, se não houver nenhuma anormalidade, a derrota é o resultado mais provável. Para uma equipe que não vence há nove jogos, mudanças tão simples não parecem ser capazes de chacoalhar o elenco para um recomeço. E é bom ficar atento: quanto mais tempo se leva para agir, mais iminente fica o naufrágio.