A economia mundial não será a única que receberá um “duro golpe” devido às conseqüências do fenômeno; os pobres do planeta serão os que mais sofrerão elas secas e outros desastres naturais provocados pela mudança climática.
Com liderança política e trabalho conjunto podemos fazer com que as emissões globais se reduzam. Não é a falta de soluções que está mantendo o problema.
Para garantir a vida em nosso planeta há necessidade de se obter até 2009 um acordo que substitua o Protocolo de Kyoto, que espira em 2012.
Segundo especialistas de algumas das mais prestigiosas instituições científicas dos Estados Unidos, a humanidade tem apenas dez anos para aplicar as duras medidas necessárias para reduzir as emissões de CO2 para evitar a elevação das temperaturas do planeta. Se não for assim, o aquecimento resultante pode fazer com que as calotas polares de derretam rapidamente, processo que se agravará ainda mais quando a luz do sol, que atualmente é refletida pela superfície branca dos gelos, começar a ser absorvida pelas escuras águas marinhas.
A ONU afirma que as nações industrializadas devem lutar para reduzir suas emissões entre 25% e 40% do nível de 1990 até 2020.
Relatório das Nações Unidas informa que as emissões de gás carbônico, o principal componente do efeito estufa, voltaram a aumentar, com a retomada do crescimento econômico na Europa Oriental. Outro texto, sobre a situação na União Européia, diz que o bloco só conseguirá cumprir seus compromissos com Kyoto se alguns países aceitarem sacrifícios extras, para cobrir as falhas de outros.
O acordo de Kyoto, assinado em 1997, exige que 35 países industrializados reduzam suas emissões de gases de efeito estufa até 5% abaixo do nível registrado em 1990, até 2012.
Enquanto isto, os Estados Unidos defende a posição contra limites obrigatórios para as emissões de gases que causam o efeito estufa.