O RISCO PARA INVESTIMENTOS ESTRANGEIROS

Um estudo global realizado por uma empresa de consultoria inglesa apontou que mais da metade dos mercados emergentes, entre eles o Brasil, apresenta riscos nas esferas da política e da segurança. Há risco de exposição a fatores como corrupção, grupos de lobby, restrições para exportações ou importações, instituições políticas fracas, entre outros. O Brasil foi classificado como tendo risco médio, tanto politicamente quanto sob o ponto de vista da segurança.

Além do Brasil, Rússia e China, também estão enquadrados na categoria de risco político médio. A Índia foi incluída na lista das nações que oferecem baixo risco político para as empresas.

Já do ponto de vista da segurança, Rússia e Índia apresentaram alto risco, enquanto Brasil e China ficaram incluídos no grupo de médio risco. Outros países da América Latina, como Argentina e México, estão no mesmo grupo do Brasil nas duas categorias. O Chile ficou posicionado na lista de países de baixo risco tanto no aspecto político quanto no da segurança.

Países como o Chile, Brasil, México, Costa Rica e Uruguai, aceitaram a importância da aberturados mercados. Enquanto isto, um outro grupo, encabeçado pela Venezuela, Equador e Bolívia, irá continuar numa via de instabilidade econômica, política e cultural.

Somália, Coréia do Norte e Zimbábue apresentaram um risco extremo aos investimentos estrangeiros sob o ponto de vista da estabilidade política, enquanto países como Mônaco, Nova Zelândia, Cingapura e Luxemburgo estão entre os que oferecem um risco insignificante.

Na área da segurança, foram considerados como países de risco extremo: Afeganistão, Burundi, República Democrática do Congo, Costa do Marfim, Paquistão, Somália, Sri Lanka e Sudão.

O Brasil ficou em 61º lugar no Relatório do Banco Mundial que classifica 150 países por sua capacidade para fazer com que seus bens cheguem da forma eficiente aos mercados internacionais.

Segundo a análise, Cingapura é o país com o setor logístico mais competitivo do mundo.

Na América Latina, o Chile, na 32ª posição, é o país mais bem colocado, seguido da Argentina (45ª) e México (56ª). Tiveram pior colocação Peru (59º lugar), El Salvador (66º), Venezuela (69º), Equador (70º), Paraguai (71º), Costa Rica (72º), Uruguai (79º), Honduras (80º), República Dominicana (96º) e Nicarágua (122º)

Em linhas gerais, a análise concluiu que os países com uma boa logística costumam registrar favoráveis taxas de crescimento e ter exportações diversificadas.

 

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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