Astrolépio Chupamollho quer votar em São Paulo.

Querendo mudar para São Paulo.

 

Atrolépio Chupamolho quer transferir seu título de eleitor para a Paulicéia, que desvairada está eufórica, com o seu novo fenômeno eleitoral, Pablo Marçal, escritor, empresário, coach ou ex-coach treinador, ou seja lá o que assim for, e que vem convulsionando a política brasileira, como candidato a Prefeito de São Paulo Capital pelo Partido Renovador Trabalhista Brasileiro, o PRTB, a nanica agremiação do falecido, Levy Fidelix, candidato algumas vezes à Presidência da República, logrando sempre os derradeiros lugares.

Inteligentíssimo, combativo e disruptivo, Marçal num único debate estraçalhou todos os outros candidatos com sua argumentação ferina e nada sibilina contra todos enredados num mesmo feixe, presos incomodados com o seu intimorato ataque, cada um no seu fulmino ferido, sem esboçar contra-ataque por defesa ou escudo, sentindo o baque, e dele reclamando, querendo-o fora da raia e da arena, por não ver nele um candidato leal a vencer, e com ele concorrer, com remota chance de vencer.

Sem que ninguém o conhecesse, Marçal venceu no 1º debate os quatro candidatos mais competitivos a saber: o 1º, Ricardo Nunes, o atual Prefeito, que concorre a reeleição por um vasto estuário de partidos, apoiado também pelo Ex-Presidente Bolsonaro e pelo Governador Paulista, Tarcísio de Freitas; o 2º, o candidato do PSOL, Guilherme Boulos, apoiado pelo Presidente Lula, toda esquerda ali ajuntada com o PT; o 3º, a Deputada Federal, Tabata Amaral, do PSB, da dita esquerda mais moderada, e assim bem apoiada pelo Vice-Presidente Geraldo Alkmin; e o 4º, o comunicador, hors-concours, José Luiz Datena, que do radio e das TVs pulou para o ringue da política, vestindo as rotas vestes do PSDB, justo aquele partido notável de feitos áureos já esquecidos e muito pouco lembrados.

Deste debate, não foram convidados outros concorrentes como Marina Helena do NOVO, o queridinho da vez, e outros tantos que por vez não merecem ainda, nanicos bem menores e inferiores, esta coisa que denigre a democracia permitindo, por esbórnia a anarquia, tentando confundir o eleitor, e que por filigranas eleitorais outras em misturas e conveniências, ensejam moucos protestos, incestos de outras nulidades, inclusive!

Nulidades e impetuosidades à parte, porque tais não vingaram ainda, o candidato Marçal, ele também um nanico, deitou e rolou no embate.

Dizem que foi mal-educado, porque feriu seus, todos comuns, adversários, lancetando-os, cirurgicamente, lhes extirpando os humores dos tumores inflamados, porque foi no cerne de cada um tão vulnerável, que dali saiu expulso o carnegão jazente  pouco escandido.

Restou pior, todavia, querer cobrar do Marçal, bom de verbo e de verve, aquilo que a todos desserve a sua própria educação, sem relembrar que nos embates da vida; “não se deve exigir a educação do contendor, mas exibir a sua própria!”

E nesse desande repetido, um novo assalto aconteceu, em novo ringue, com novos jabs desfechados e mal-recebidos, tudo sem areia nos olhos, gol-de-mão, ou golpes baixos desferidos, algo que restou tão desanimador que alguém ainda o pudesse vencer, que uma greve se instalou, fugindo Boulos, Nunes e Datena, da arena e da peleja, o que restou pior, porque o coach ou ex-coach venceu de modo igual, mostrando que os fujões incomodados trabalham igualmente na surdina, em “coloio”,  no mesmo saco, como farelos, ou inútil manipueira, poeira vadia do mesmo rasto.

E nesse contexto, Atrolépio Chupamolho, um sujeito que tudo observa e deplora, longe de ver o vazio das propostas mirabolantes de Marçal, contemplou em terras sergipanas os embates paulistanos, via TVs e no YouTube, não censurados ainda, querendo a eles responder, dando-lhe o seu voto sempre inútil, pelo menos, o que não vale à pena, nem depois o valerá, porque logo será invocada como morto-vivo, fogo-fátuo assustador, a justiça pátria eleitoral fantasmagórica, para tudo esponjar, passar o apagador e alimpar o pó-de-giz da lição na lousa restante, desbancando do seu poleiro o novo herói da rinha galinácea, que precisa prosseguir; sem novos distúrbios!

Por enquanto, já falta a Marçal o tempo gratuito televisivo, suas redes sociais foram banidas no Instagram, no X, no Google e no Youtube, essas maravilhas gratuitas da modernidade;  breve lhe tolherão voz e vez nos debates que virão, sem falar que tudo no final, mesmo votado e quiçá vencedor na urna eletrônica, tudo será bem deletado seguindo o bom exemplo que nos vem da Venezuela de Maduro.

Quanto a Atrolépio Chupamolho! Entrou no texto só para dizer que não vai conseguir mudar o seu domicílio eleitoral, embora assim o desejasse.

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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