Cheguei em Aracaju em janeiro de 1992. Desde aquela data até “ontem” eu admirava o verde que exauria de Praça Getúlio Vargas. Era grama, eram árvores. No interior da Praça havia um espaço destinado às crianças. Eram gangorras, balanços e outros brinquedos que foram destruídos e não restaurados pela Prefeitura. Para as crianças só restou uma escada constituída por cilindros de concreto. Subia-se de um lado e descia-se pelo outro. Era uma tentação para as crianças. Hoje, ao lado da praça, a OAB/Sergipe instalou-se onde havia um prédio que fazia parte do Patrimônio do Estado. A OAB restaurou o prédio e construiu um anexo, que difere bastante da arquitetura que vigorava quando o prédio, patrimônio histórico, fora construído. Uma praça que nunca fora restaurada hoje, com chegada da OAB/Sergipe, está sendo reconstruída. Entre a sede da OAB e a Praça Getúlio Vargas havia um rua que permitia àqueles que vinham pela Av. Ivo do Prado contornar à Praça. Hoje, com certeza, por exigência da OAB, esta rua, até o limite de sua sede, deixou de existir. Em troca da área cedida à Praça, um estacionamento, para uso da OAB, foi construído em uma área da Praça. A Prefeitura, na reconstrução da Praça trocou a grama pelo concreto. Fico eu pensando. Quanto a Prefeitura economizaria se ela deixasse a Praça Getúlio como era, restaurando apenas os brinquedos das crianças. Recursos estes que poderiam ser utilizados na educação e saúde dos mais necessitados.
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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