Na minha infância, nas aulas de religião, pregavam que não havia a predestinação. Pregavam que o ser humano, através do “livre arbítrio” é quem definia o seu amanhã.
Alguns fatos, porém, mostram que pode não ser para todas as pessoas, mas alguns parecem ser predestinados ao sucesso ou ao fracasso.
O nosso presidente, por exemplo, nasceu no interior de Pernambuco, de origem pobre e agiu como muitos nordestinos fizeram, ou seja, deixaram o nordeste e vieram tentar melhorar sua condição de vida no sudeste, principalmente em São Paulo.
Em São Paulo, o nosso presidente tornou-se metalúrgico e, em seguida sindicalizou-se, transformando-se em líder sindical e, como ocorre com os líderes sindicais, ingressou na política.
Na política, filiou-se ao PT – Partido dos Trabalhadores – , que pregava o socialismo.
Em 1990, concorreu à Presidência da República e perdeu as eleições para Fernando Color de Melo. Se tivesse vencido as eleições, sem dúvida alguma, a política que seria adotada seria aquela que o PT pregava.
Se o nosso presidente tivesse sido eleito e adotando a política que PT pregava, o Brasil teria conseguido vencer todos os problemas e estaria nas condições em que hoje se encontra?
Em 1994, novamente concorreu à Presidência de República e perdeu as eleições para Fernando Henrique Cardoso.
O Presidente Fernando Henrique Cardoso, que fora Ministro da Fazenda do Presidente Itamar Franco, implantou o Plano Real e durante seus oito anos de mandato, adotou uma política macro-econômica totalmente repudiada pelo Partido dos Trabalhadores.
Em 2002, novamente concorrendo às eleições para Presidente da República derrotou o candidato do Presidente Fernando Henrique, José Serra.
Ao assumir a Presidência da República, para a surpresa de todos nós, desconsiderou totalmente o que seu partido sempre pregara e deu continuidade à política macro-econômica adotada pelo seu antecessor.
E o resultado é o estado em que o país se encontra. Totalmente diferente do que era em 1990 e 1994. Ou seja, hoje temos condições de desenvolvimento e credibilidade internacional.
Assim sendo, o nosso presidente poderá terminar seu mandato glorificado por deixar para o seu sucessor um país integralmente encaminhado ao desenvolvimento.
É ou não predestinação?
O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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