Parece que ninguém tem interesse em levar adiante a idéia de melhorar o futebol sergipano a partir de uma solução definitiva para o estádio Lourival Batista, o Batistão. Nem mesmo o governo do Estado, através da SEEL, que deveria ser a principal interessada, dá sinal de vida. Aliás, é bom lembrar que aquela praça é administrada por uma pessoa da SEEL, ou seja, o governo é co-responsável por tudo que está acontecendo, como também a Federação Sergipana de Futebol e os dirigentes do Confiança.

Nos bastidores, comenta-se que o governador Marcelo Déda está preocupado em resolver de imediato o problema do Batistão. Sabe que uma reforma não resolverá o problema. Será dinheiro jogado fora. Este jornalista, ao contrário de outros, não tem a mente tacanha e sectária e por isso entende que o programa de Parceria Público-Privada (PPP) pode ser uma solução para o problema. O governo tem problemas demais para ficar administrando uma praça de esportes. Diga-se de passagem tem gente com mente sectária, do Partido dos trabalhadores, que trabalha contra o atual governo, mas como sabe que num outro partido, como por exemplo, PSTU ou P-SOL, não teria legenda suficiente para se eleger, prefere o comodismo para conquistar mandatos, do que defender na prática o que pensa. Uma dubiedade que a sociedade sergipana já notou.

É preciso que o governador tenha coragem. Em Aracaju, nas imediações da Avenida Tancredo Neves ainda existem grandes áreas para que possa ser construído um estádio de futebol, ou até mesmo na região metropolitana. Um novo Batistão é a solução para o problema com custos baixos para o governo do Estado. Pela PPP faria um convênio com uma grande construtora que arcaria com toda obra e depois a mesma ficaria com á área do velho Batistão que seria implodido. Chega de sectarismo e demagogia. Aliás, o projeto do novo Batistão poderia ser feito pelo arquiteto Oscar Niemeyer, tornando-se também uma atração turística.

 Um novo Batistão seria uma grande arena esportiva, dotada de espaços para todas as práticas esportivas, com uma infra-estrutura para fluxo dos pedestres e de veículos. Seria uma referência não só para Sergipe, mas para todo o Nordeste. Basta querer.

Déda avisa secretariado das mudanças

Na reunião de ontem, 07, com o secretariado além do pedido da contenção de gastos o governador Marcelo Déda Chagas pediu mais celeridade nas ações governamentais. Déda avisou que vai fazer algumas mudanças e que nenhum dos auxiliares dele leve para o lado pessoal. O segundo escalão também participou da reunião.

Renato Brandão com pneumonia

O único secretário de Estado que não participou da reunião com o governador, foi Renato Brandão, da Secretaria do Trabalho, que encontra-se internado no Hospital São Lucas por conta de uma pneumonia. Renato Brandão deve receber alta neste domingo.

Almoço no Carro de Bois

Após a reunião com o secretariado que iniciou quase às 10hs e acabou às 13h30, o governador foi almoçar no restaurante Carro de Bois, na Atalaia, ao lado do secretário da Casa Civil, Oliveira Júnior, do secretário de Turismo, João Gama e do secretário do Gabinete em Brasília, Pedro Lopes.

Grupo de Acompanhamento

Um dos aspectos pontuados pelo governador é a necessidade da manutenção de uma ação estratégica do Banco do Estado de Sergipe (Banese), atuando como elemento fomentador de novos investimentos por pequenos e micro-empresários, garantindo acesso a crédito e dinamizando esse importante setor da economia local. Segundo o governador, isto só será possível graças à solidez do banco e ao seu gerenciamento eficaz, tornando-o um banco estadual de destaque no cenário nacional. Também foi formalizada a criação de um Grupo de Acompanhamento da crise econômica que será formado pelos secretários da Casa Civil, Fazenda, Planejamento, Administração, Desenvolvimento Econômico, pelo presidente da Companhia de Desenvolvimento Industrial e Recursos Minerais de Sergipe (Codise), Ancelmo Oliveira, e pelo presidente do Banese, João Andrade.

Emendas para 50 municípios

Emendas no valor de R$ 650 milhões ao Orçamento Geral da União (OGU) foram apresentadas na última sexta-feira, 07, pelo senador Valadares (PSB), que vão garantir recursos à Rede Sarah Kubistchek de atendimento médico, à capacitação de  micros pequenas e médias empresas e, também, a projetos de infra-estrutura turística. Essas são as emendas individuais de nível nacional, mas Valadares também apresentou outras que vão beneficiar 50 municípios do seu estado de Sergipe. Para a Rede Sara Kubistchek a emenda apresentada à Comissão de Assuntos Sociais do Senado corresponde a R$ 250.000.000,00. À Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo o senador apresentou, para apoio a projetos de infra-estrutura turística emenda de R$ 300.000.000,00, enquanto que na Comissão de Assuntos Econômicos, para a capacitação de micro, pequenas e médias empresas, os  recursos são de R$ 100.000.000,00. As emendas apresentadas diretamente à Comissão Mista de Orçamento, e que beneficiarão 50 municípios sergipanos, serão divulgadas por Valadares quando de seu retorno dos EUA – para onde viajou na sexta-feira, em missão oficial – que será no próximo dia 17.

Ônibus urbano transportando o Confiança

Chamou a atenção as imagens dos telejornais locais, mostrando a saída do Confiança do Batistão, na última quinta-feira, onde os atletas foram transportados em um ônibus do Sistema Integrado de Transportes, na empresas Tropical, com o número 4428. Este ônibus não deveria estar prestando serviços a população aracajuana?

Simpósio Nacional dos Economiários

Será realizado deste domingo 9, até o dia 14 em Aracaju o XXX Simpósio Nacional dos Economiários Aposentados e Pensionistas da Caixa, no Centro de Convenções do Hotel Parque dos Coqueiros. Além da presença de economiários de todo país a presidente nacional da Caixa, Maria Fernando Ramos deve prestigiar o evento.

Exposição de Pintores Especiais

Uma iniciativa que somente merece respeito e elogios, além do incentivo, servindo de exemplo para a sociedade civil e os poderes públicos. Foi aberta ontem dia 7, na Sempre Unimed, rua dom Bosco, 499, uma Exposição de Pintura em Tela, promovida pelo Nap – Núcleo de Apoio Pedagógico. A mostra irá até o  próximo dia 14 e tem a orientação da professora, artista plástica Dôra Mendonça. As telas foram pintadas por crianças especiais, que estudam no Nap.

DO LEITOR

Ainda sobre os “bicos” da PM

E-mail recebido: “Sem querer estabelecer ping-pong quanto ao assunto “bicos na PM”, mas considerando o texto divulgado por uma até então desconhecida, pelo menos para mim, associação “Associações Militares Unidas” que busca, segundo a nota, abrir um debate sobre o assunto, esclareço que: 1) Se a nota teve a intenção de contestar algo contido na matéria antes divulgada, sugiro que se faça uma nova leitura e se emita opinião sobre a matéria e não que se levante palavras de ordem. O texto que escrevi é bem claro: se melhorar os salários os bicos acabam?. O PM que faz bico no horário que deveria estar em descanso consegue prestar um bom serviço à sociedade que lhe paga o soldo ou ele, o PM, está mais cansado do que antes? 2) As mortes de PMs durante os tais bicos são maiores do que as que ocorrem durante o efetivo exercício de suas atividades?”.

Assaltos no Ponto Novo

De uma leitora: “A denuncia que tenho a fazer é de uma unidade de internação, localizada na rua Acre, próximo a Petrobras.Lá os marginais pulam o muro por volta das 21hs da noite para assaltar a comunidade do bairro ponto novo. Peço ao senhor uma reportagem para ver se a polícia faz alguma coisa”.

Sobre o Confiança e o Batistão

Do leitor Antônio: “Á propósito do seu comentário sobre o Confiança e a problemática do Batistão e de toda essa celeuma envolvendo a impáfia e prepotência do Técnico Maurício Simões, que diz que o Futebol Sergipano nunca teve um momento como esse na sua história, estou lhe escrevendo para sugerir que dê uma olhada na página que a Globo.com lançou agora: Futpédia. Busque o Sergipe e veja os jogos do Campeonato Brasileiro. Lá você vai encontrar por exemplo um jogo Sergipe X Flamengo de 1977, onde foi registrado um público de mais de 34 mil pessoas no Batistão”.

Aracaju não é a América I

E-mail recebido: “Por que pôde na América e não pôde aqui em Aracaju? Essa semana o mundo acordou com mais uma lição de vida, mostrada pelo ser humano, que, quando se quer, pode. Mas, como é que pôde lá, e não pôde cá? O que tem de diferente? O marketing ou o produto? Para muitos o produto é a razão do sucesso de uma campanha, para outros, é a própria campanha, que faz levar ao sucesso determinado produto. Colocado isso, vejamos: Lá, Barack Obama. Senador, duas formaturas e um sonho. Ser presidente dos EUA. Cá, Almeida Lima. Senador, com uma formatura e um sonho. Ser prefeito de Aracaju, dessa vez, pelo voto direto e não mais pelas mãos do seu primo. Lá, uma campanha milionária. Nunca vista nos EUA. Obama abriu mão dos recursos públicos, para com isso, ter condição de ficar livre para receber qualquer “doação” popular e de empresas. Cá, uma estrutura digna de campanha para o governo do estado e não para prefeito”. 

Aracaju não é a América II

Continua o leitor: “Lá, com todas as facilidades de combater o seu adversário, associando-lhe a impopularidade do George Bush, da crise financeira. Cá, só tinha como discurso, uma epidemia de dengue recente. Lá, os apoios vinham chegando aos poucos. Cá, nem apoios chegaram. Lá, o clamor do povo estampado nos rostos das pessoas, não importando raça, credo, ideologia política. Cá, o caráter autoritário, individualista do candidato, “grande” líder dele mesmo, fez com que amargasse um terceiro lugar. Lá, a partir de 20 de janeiro de 2009, passa a ser o homem mais importante do mundo. Presidente dos EUA. Cá, só Deus saberá o seu destino. O certo é que, lá não é igual aqui. Ainda bem!”

O que acontece com São Cristovão I

Do leitor Messias: “Ao longo destes últimos quatro anos a cidade de São Cristóvão, ficou ainda mais famosa do que sempre fora. Desta vez, não mais pelas belezas arquitetônicas, pelo seu sítio arqueológico. Mas pela condução político-administrativo, pelas decisões precipitadas e, muitas das vezes, pela ingerência de poderes, mostrando com isso, a sede de justiça. Em 2004, um grupo de “meninos”, filhos de São Cristóvão, da geração dos “POP´S”, com a vontade soberana do povo, ganha a eleição, contrariando interesses do grupo perdedor, mandando no poder público a oito anos, ao qual, existem pessoas de vários segmentos. Eis que mesmo antes de chegarem ao poder, assumir a prefeitura, nesse grupo, inexperientemente, para se contrapor a uma candidatura próxima de deputado estadual,  de quem estava deixando o poder, lançam uma outra candidatura. Vejam bem, já em dezembro de 2004, a prefeitura de São Cristóvão já tem candidato e, indo de encontro aos interesses alheios. O restante, todo Sergipe já conhece. Na minha análise, esta candidatura deveria existir porem como e quando fora lançada é que sempre achei desnecessária”.

O que acontece com São Cristovão II

Continua Messias: “Independentemente dos ocorridos, a prefeitura de São Cristóvão tem um “gargalo” muito incômodo.  A prefeitura na gestão de Zezinho, fora obrigada a firmar um convênio junto ao INSS, em sessenta parcelas mensais, superior a R$ 300.000,00(trezentos mil reais), deduzidos automaticamente, quando ocorrem os repasses. Para exemplificar, tomando como base o período 01/10/2008 a 05/11/2008, a prefeitura recolheu dos seus trabalhadores, relativa à folha, no dia 10/10/2008 R$  337.500,00 , enquanto que como parte do acordo firmado, mais R$ 173.453,58 nesta mesma data, ficando o restante de R$ 134.770,82 para o dia 20/10/2008, quando entrou a  outra parte, já que não havia saldo suficiente na primeira parcela. Somente com o acordo, descontou a quantia de R$ 308.224,67. É essa realidade que Alex Rocha vai encontrar e ter que enfrentar. Pelo menos, ele não poderá dizer que não sabia, haja vista que ele mesmo já assumiu a mesma prefeitura”.

O que acontece com São Cristovão III

Finaliza o leitor: “Duas coisas não pode mais acontecer na nova administração, para que não continue mais essa cidade, ser manchete e alvo do MP. Primeiro: “Enxugar os cargos em comissão”. Não se admitirá continuar dizendo que não tem dinheiro e, ao mesmo tempo continuar nomeando pessoas. Acredito que ainda está mais ou menos na metade, ou seja, faltando uns trinta meses, o que dá quase um mandato; Segundo: ” Não permitir que a “prefeitura” tenha candidato nem a deputado estadual, nem a federal, ou qualquer cargo. Não cometa o mesmo erro. O prefeito Alex Rocha, esse deve e pode ter candidatos, mas a prefeitura, jamais. Trabalhe, trabalhe e, no momento certo, junto ao seu grupo, apresente a população os seus candidatos. Se trabalhou, com certeza o povo saberá reconhecer e, retribuí-lo.  Portanto, está nas mãos de Alex Rocha, colocar São Cristóvão em destaque mas, com ações voltadas para o povo”.

Frase do Dia

“A ganância insaciável é um dos tristes fenômenos que apressam a autodestruição do homem”. Textos Judaicos.