Reforma de rosca

O anúncio de novos auxiliares, a ser feito hoje pelo governador Jackson Barreto (PMDB), ainda não é a tão propalada reforma do secretariado. Esta foi adiada, mais uma vez, por conta da recente escaramuça entre PSB e PT, dois importantes partidos da coligação governista. Nesta quarta-feira, Jackson deve anunciar apenas os secretários para as pastas vagas, como a Casa Civil, Desenvolvimento Urbano, Planejamento, Orçamento e Gestão e, talvez, Agricultura. A reforma mesmo só depois da conversa do governador com o senador Antônio Carlos Valadares (PSB), provavelmente após o Pré-Caju. Essa demora para definir o secretariado é terrível para a administração pública, porém não deve significar nada para um governo que cultua a interinidade, a ponto de o próprio Jackson ter passado quase um ano substituindo o falecido governador Marcelo Déda (PT).

Conversa fiada

Para justificar o pífio réveillon realizado na Orla de Atalaia, o prefeito João Alves Filho (DEM) alegou falta de recursos para fazer a uma festa grandiosa. Então, como explicar o patrocínio da Prefeitura ao Pré-Caju, um evento particular com a cara do carnaval baiano?

Dia de posse

A universitária Jessy Dayane será empossada hoje na presidência do Diretório Central dos Estudantes da Universidade Federal de Sergipe. A posse da nova diretoria do DCE está marcada para as 18h, no auditório da Reitoria, no Campus Universitário. Jessy vai representar um universo de mais de 30 mil estudantes matriculados nos cinco campi presenciais e 14 pólos de Ensino à Distância. Boa sorte!

Seixas vive

O ex-governador de Sergipe, Seixas Dória, cassado e preso em 1964 pela ditadura militar, foi lembrado pelo governador Jackson Barreto (PMDB). “Carmópolis vai receber uma refinaria meio século após a descoberta de petróleo em Sergipe. Na época, o governador do estado era Seixas Dória, participante ativo da campanha ‘O Petróleo é Nosso’, que mobilizou o país e resultou na criação da Petrobras”, afirmou Jackson.

Piso ameaçado

Prefeitos sergipanos se reúnem amanhã em Aracaju para discutir o reajuste do piso salarial dos professores. Alegando falta de recursos para atender as demandas populares, a maioria dos prefeitos pensa em não cumprir a Lei do Piso. Segundo o presidente da Federação dos Municípios de Sergipe, Antônio Rodrigues, a entidade pretende se reunir com o Sindicato dos Trabalhadores em Educação para discutir o assunto.

De saída

A Secretária da Saúde de Aracaju, deputada estadual Goretti Reis (DEM), concederá entrevista coletiva amanhã. O objetivo é prestar contas dos 12 meses em que ficou à frente da Secretaria, já que está retornando para a Assembleia Legislativa. Goretti deixa para o sucessor uma série de problemas, entre os quais a greve dos 1,2 mil agentes de endemias, que cobram o incentivo financeiro de R$ 950.

Retrovisor

O vice-prefeito José Carlos Machado (PSDB) culpa o ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B) pelos graves problemas da saúde pública aracajuana. Entrevistado agora há pouco na rádio Atalaia/FM, o tucano disse que a dívida deixada pelo comunista tem impedido a atual administração de cumprir as promessas de campanha. Enquanto Machadão olha pelo retrovisor em busca de responsáveis pela crise, a população sofre nos postos de saúde. Uma lástima!

Grana preta

A Mega-Sena promete pagar hoje R$ 9 milhões para quem acertar os seis números sorteados. Se apenas um apostador acertar as seis dezenas e aplicar o valor na poupança, receberá mais de R$ 49 mil em rendimentos mensais. Caso prefira, poderá comprar com o valor integral do prêmio 30 imóveis de R$ 300 mil cada, ou ainda uma frota de 360 carros populares. Ah, se Deus desse asas a cobra!

Desmentindo

A secretária estadual da Saúde, Joélia Silva, nega que Sergipe perdeu verba federal para construir o Hospital do Câncer, conforme denunciou o senador Eduardo Amorim (PSC). “Só se perde dinheiro quando se faz a proposta, lança o projeto, recebe os recursos e não executa a obra. Este não é o nosso caso”, afirma Joélia. Segundo ela, uma coisa é colocar emenda parlamentar, outra é o Ministério da Saúde ter condições orçamentárias para empenhar.

Do baú político

Nem sempre a compra do apoio político é garantia de eleição. Quem não se lembra do advogado Daniel Tourinho, um sergipano radicado no Rio de Janeiro que, em 1989, resolveu se eleger deputado federal em Sergipe? Presidindo o partido do candidato a presidente Fernando Collor, o cidadão desembarcou em Aracaju montado na ‘grana’. Reuniu centenas de lideranças políticas no Iate Clube para lançar a campanha mais cara já vista pelos sergipanos. Seu comitê vivia lotado de políticos, que saiam sorridentes e prometendo milhares de votos para o candidato. Os mais otimistas garantiam que Tourinho seria o deputado federal mais votado. Porém, ao serem abertas, as urnas expuseram o tamanho da traição. Com menos de 15 mil votos, Daniel Tourinho não ficou nem na primeira suplência. Encabulado, botou a viola no saco e voltou para o Rio.

Resumo dos jornais

O texto acima se trata da opinião do autor e não representa o pensamento do Portal Infonet.
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