O secretário de Biodiversidade e Florestas do Ministério do Meio Ambiente, Bráulio Ferreira de Souza Dias, disse que vê risco de se repetir este ano, em Nagoya, no Japão, o fracasso da Conferência das Partes da Organização das Nações Unidas (COP) ocorrida, no ano passado, em Copenhague sobre mudanças climáticas. O tema deste ano – biodiversidade – será debatido entre os dias 18 e 29 de outubro. “Nós vamos trabalhar até o último momento para o sucesso da conferência, mas existem desafios muito grandes e não há, por enquanto, apoio de todos para garantir esse sucesso”, disse. Ferreira informou que vários países ricos estão impedindo a conclusão das negociações do protocolo e muitos deles não querem colaborar financeiramente para que sejam adotadas medidas de preservação ambiental. Ferreira ressaltou ainda que, caso não haja acordo entre os países participantes, “o Brasil será um dos mais prejudicados por ser rico em biodiversidade”. Segundo o secretário, em 2020, data limite para adoção de metas de preservação da fauna e da flora, o país pode ser acusado de não ter obtido êxito na implementação de medidas. Na avaliação do secretário, o Brasil tem avançado nas ações tanto que conseguiu reduzir em 75% a taxa de desmatamento, no período de
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