Salvador (BA) – Baianidade “no estresse”

Barra, Ondina, Rio Vermelho, Amaralina, Pituba, Armação, Itapuan, Stella Mares, Flamengo, ou seja,

Rio Vermelho tem mar azul e agitado
dezenas de praias urbanas, que possuem infraestrutura para receber bem o turista, com invejável tratamento sem pressa e denominado “no estresse”. Se preferir um passeio pela história, a centenária igreja do Bomfim, Forte Santo Antônio da Barra, Mercado Modelo, Elevador Lacerda e o Centro Histórico (Pelourinho) não podem faltar no cardápio.

 

A primeira dica é escolher o que quer fazer e entrar no cotidiano baiano, bem lentamente e sem estresse. A Barra poderá ser o início se a escolha for praia. Um passeio pela orla do bairro é sentir o cheiro de mar e observar a arquitetura do Farol da Barra. É lembrar que por ali milhões de pessoas vão atrás do trio elétrico no carnaval, embaladas pelos ritmos baianos. É passear sem pressa por sua orla e tomar um bom banho de mar no Porto da Barra. O pôr do sol da localidade é bem famoso e vale a pena esperar.

Largo da Mariquita concentra tabuleiros de acarajés

 

Percorrendo a orla em direção a Ondina, a vista da Barra é sem igual, por conseguinte, é no Rio Vermelho onde os soteropolitanos encontram-se com sotaques de todo o Brasil e do mundo nas barracas de acarajé e aos olhos de uma roda de capoeira no Largo da Mariquita.

 

No Rio Vermelho, Salvador mostra sua face noturna com bares, boates e restaurantes. Inspiração de cânticos e festas, o bairro é boêmio por natureza e onde acontece uma das principais festas do sincretismo religioso baiano: a festa de Iemanjá ou Nossa Senhora da Conceição, em dois de fevereiro.

 

Rio Vermelho desponta como um dos principais pontos turísticos da capital baiana para quem quer conhecer o jeito baiano de ser. Caso fique em um dos hotéis do bairro ou em hospedarias próximas,

Vista da praia de Pituba
o passeio deve se concentrar nos arredores do Largo da Mariquita e adjacências. É nessa localidade que há restaurantes e bares e também onde turistas e soteropolitanos apreciam três dos mais conhecidos acarajés da Bahia: o tabuleiro da Cira e da Dinha, e de igual valor, da Regina, no Largo de Santana.

 

Amaralina, Jardim de Alah, Costa Azul e Armação, logo após as praias de Stella Mares e Flamengo, cuja localidade fica na extremidade norte de Salvador, pertinho de Lauro de Freitas, por conseguinte a Bahia continua com um extenso litoral paralelo as Estrada do Coco e da Linha Verde.  Mas o passeio ainda não acabou. Salvador ainda lhe espera para um tour histórico e se debruça em prédios e localidades do início da colonização do país.

 

Elevador Lacerda e Mercado Modelo, ao fundo, a Baía de Todos os Santos

Mercado Modelo, Elevador Lacerda e Centro Histórico de Salvador por si só já são item de mais um passeio, tamanha a quantidade de prédios, objetos e lugares para ver e passar o dia sem pressa. Lembre-se que a baianidade exige esquecer o relógio.

 

Do passeio pelo Mercado Modelo a subida para o Centro Histórico da Salvador o visitante paga apenas R$ 0,05 e têm uma vista da Baía de Todos os Santos de dar inveja aos mais exigentes turistas.

 

Percorrer as ruas do Pelourinho já vale a pena a ida a Salvador, com seus museus, ladeiras e ruelas, além de igrejas seculares. Para se ter uma ideia da sua magnitude, o Centro Histórico de Salvador foi tombado como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO, em 1985, e reúne o maior acervo barroco existente fora

Igrejas, conventos, prédios históricos no Pelourinho
da Europa, com quase 800 imóveis dos séculos XVII a XIX. Suas ruas e praças também são palco de constantes manifestações da cultura popular baiana.

 

Entre seus atrativos constam: Praça Castro Alves, Praça Municipal, Praça do Pelourinho, Terreiro de Jesus, Praça da Sé, Igreja da Ajuda, Catedral Basílica, Igreja e Convento e Ordem Terceira de São Francisco, Igreja de São Pedro dos Clérigos, Igreja de São Domingos, Igreja do Passo, Igreja de Nossa Senhora do Rosário dos Pretos, Igreja e Convento do Carmo, Igreja da Barroquinha, Museu da Misericórdia, Museu Afro-Brasileiro, Museu de Arqueologia e Etmologia, Museu Udo Knopf, Museu Eugênio Teixeira Leal, Museu Tempostal, Museu Abelardo Rodrigues, Museu da Cidade, Museu de Gastronomia, Casa do Benin, Fundação Jorge Amado,

Pelourinho reune cores e sotaques 
Elevador Lacerda, Plano Inclinado Gonçalves, Monumento da Cruz Caída, Cruz do Pascoal, Cruzeiro de São Francisco, Fundação Pierre Verger, Memorial da Câmara, Palácio Rio Branco, Câmara Municipal, além de bares, restaurantes e praças.

 

Quer mais? A escolha foi praia e história desta vez, porém Salvador é uma miscelânea de sabores, cores e tradições. Agende uma outra data e retorne. Os pontos históricos estão por toda parte, bem como, praias exuberantes e inúmeras atrações artístico-musicais.

 

Fotos: Silvio Oliveira – Clique na foto para ampliar

 

Dicas de viagem

 

Acarajé, abará, vatapá, cocada ou doce de tamarindo? Em qualquer esquina há tabuleiros de baianas, mas cuidado. Observe a manipulação, o acondicionamento e o óleo da fritura para não ter surpresas.

 

O famoso shopping Aeroclube Plaza Show passa por revitalização, mas ainda continua sendo um dos pontos procurados por turistas. No local, ainda há um ar de decadência, mas vale a pena visitá-lo.

 

No Rio Vermelho há três das principais bandeiras da rede hoteleira aportada em Salvador: Mercure, Pestana e Blue Tree. Todos eles com vista para o mar.

 

Devido ao tamanho da cidade e quantidade de pontos de interesse turístico, faz-se necessário que planeje o passeio, pois mesmo nos finais de semana o trânsito de Salvador está caótico e exige-se paciência e a prática do “no estresses”.

 

Veja também as matérias anexas.

 

Registro

 

Estrangeiro conhece frutas regionais

Famosa Moqueca de Lagosta

Fita colorida na Senhor do Bomfim

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Pôr do sol no Porto da Barra

Bons hotéis no Rio Vermelho

Vista do Solar do Unhão (MAM)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Fotos: Silvio Oliveira – Clique na foto para ampliar

 

 

Na Bagagem

 

O aeroporto de Aracaju tem pontuado uma crescente linha de ascensão quanto ao tráfego de passageiros. De acordo com dados da Infraero, de janeiro a julho de 2010 o número de passageiros que embarcaram e desembarcaram em Aracaju passou de 86 mil para 442 mil, um aumento expressivo, porém, a quantidade de passageiros internacionais continua em baixa.

 

Uma agradável surpresa: a pesquisa “Comunicação, Turismo e Identidade: um Estudo de Caso sobre o Caranguejo de Sergipe”, escrito pelos estudantes Fernanda Celestino Campos e Denio Santos Azevedo, apresentado no XXXIII Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação. Clique para conferir.

 

A 8ª edição do Guia Sergipe Trade Tour foi lançado na última quarta-feira (31) no palácio-museu Olímpio Campos, em Aracaju. Vale a pena conferir nos principais pontos turísticos de Sergipe e nas bancas de revista de todo o país.

 

A falta de chuva tem mudado o visual das Cataratas do Iguaçu, em Foz do Iguaçu (PR). Por conta desta temporada de estiagem, o lixo fica mais visível entre rochas e o espetáculo natural é belo, mas não tanto quando nos meses de janeiro e fevereiro, quando o rio novamente enche.

 

O estádio Fonte Nova em Salvador (BA) foi a baixo no último domingo. Símbolo do futebol baiano, a estrutura da praça esportiva estava comprometida e já tinha sido interditada. Por conta da Copa do Mundo no Brasil foi implodido e no local será construído um novo estádio.

 

 

Passaporte

 

Pastéis de Belém – Lisboa

 

Os pastéis de Belém estão para Lisboa, como a acarajé, para o povo baiano. E se comido na

Doceria Pastel de Belém mantem fabricação tradicional
própria doceria portuguesa denimonada Pastel de Belém, no bairro do Belém, em Lisboa, fica ainda com um gosto especial.

 

A guloseima pode ser apreciada em qualquer esquina lisboeta, porém, a receita original é mantida a cofre fechado desde 1837, porém, sabe-se que a iguaria é feita de nata e é servida originalmente acompanhado de açúcar em pó e canela.

 

A doceria Pastel de Belém, em Lisboa, serve mais de 14 mil docinhos por dia para turistas de todos os cantos do mundo. O nome é patenteado.

 

No Brasil, o pastél de Bélem é conhecido como pastel de nata, porém, não tão conhecido como o original.

 

Fotos: Silvio Oliveira

 

Contato e comentário: silviooliveira@infonet.com.br

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