Edneia Elisabeth Cardoso Sobral “Nunca me senti humilhada por ser mulher” Considera uma vencedora na vida, sente-se feliz no casamento e na vida profissional. Gosta de esportes e viajar. |
Na vida de uma mulher tem muitos momentos que ela pode comemorar o prazer de ter nascido mulher: a maternidade, a vaidade, a liberdade, a igualdade de direitos, a convivência com filhos, companheiro, familiares e amigos, entre outros que trazem benefícios e felicidade. Mas este dia comemorativo existe também para lembrar-se das inúmeras mulheres que sofreram e ainda sofrem mundo afora, pela violência e discriminação, tolhidas a liberdade, direitos, segurança, amor e bem-estar.
A discriminação e a violência contra a mulher prevaleceu na maioria das culturas ao longo da história. O modelo de mulher educada era aquela confinada a sua casa tendo obediência ao seu pai ou marido, que tinham o direito de castigá-las fisicamente.
Elas eram mantidas polidas em seus hábitos e costumes de subserviência, isolamento em determinados espaços da vida social, submissas a todas as regras impostas pela sociedade machista.
Ainda existem muitos vilões na vida de uma mulher, iniciados e criados por alguns homens que fizeram as leis e ditaram as regras da época, para exclusivamente beneficiar a eles próprios, como as do Código de Hamurabi. A exploração e dominação masculina ainda está evidenciada em muitos lugares do mundo, sendo a mulher submetida a violência verbal e física, ambas atingindo gravemente o estado psicológico dela.
A mulher educada atual, depende muito da cultura de cada país e comunidade, mas prevalece aquela que tem os mesmos direitos do homem garantidos pela lei, galgando respeito e consideração para com o próximo. Cuida da aparência, com higiene e beleza, é emancipada profissionalmente, compartilha com o homem a administração da casa, acompanha o cotidiano dos filhos na vida escolar e social. Pensa, fala, denuncia e combate a violência e discriminação exigindo o seu direito de igualdade e bem-estar.
Maria Odete Barbosa Santos Capucho
Maria Odete Barbosa |
Acha que a mulher tem de ser submissa ao marido mas com inteligência. Fazia tudo o que o esposo gostava. Sente que teve umas vida conjugal feliz.