AS DAMAS DO BOIS DE BOULOGNE

(Les Dames des Bois de Boulogne). França, 1945. Direção, roteiro e adaptação cinematográfica de Robert Bresson, com base em trechos de “Jacques, o Fatalista”, de Diderot. Diálogos de Jean Cocteau. Direção de Fotografia: Philippe Agostini. Música de Jean Jacques Grunewald. Produção de Raoul Ploquin. Livre, 84 min. Elenco: Maria Casares, Paul Bernard, Elina Labourdette e Lucienne Bogaert e Jean Marchal.

Sinopse – Helene, uma mulher da grande burguesia, jurou vingar-se de seu amante, que não lhe dá mais atenção. Ela encontra numa boate uma amiga que, por um revés do destino, entrega a própria filha – para subsistir – ricaços orgíacos. Helene arruma moradia decente para as duas mulheres e dá um jeito de fazer Jean conhecê-las. Este se apaixona pela moça, Agnes, e faz-lhe a corte. Helene favorece essa ligação, que termina em casamento. É o momento em que ela escolhe para revelar a Jean que este se casou com uma prostituta. Agnes tem uma síncope.

Apreciação – Um clássico. Um filme tão extraordinário que integra um livro: “As Obras-Primas do Cinema”, de autoria de Claude Beylie, cuja opinião é sintomática: “Fechado como um teorema, puro como um cristal de rocha, esse filme abre caminho para a modernidade cinematográfica”. O jornal “Folha de São Paulo” escreveu: “O filme utiliza vários procedimentos que mais tarde Bresson vai abandonar, como o roteiro de um outro autor, no caso Jean Cocteau, o que permite a existência de diálogos poéticos, barrocos, excessivos”. Robert Bresson foi um dos grandes cineastas da França por três décadas. Estreou com um curta-metragem em 1934, “Les Affaires Publiques” e em 1943 realizou “Os Anjos do Pecado”. “As Damas do ‘Bois do Bologne’” foi o seu terceiro título. Não temos certeza se foi exibido ou não em Aracaju. Dele, lembramos que passou por aqui apenas “Um Condenado a Morte Escapou” e “A Grande Testemunha”, este último por sinal a ser exibido no Festival que agora se inicia, com um total de quatro títulos.

Fique de Olho – Em Maria Casares. Ela faz o papel de Helene, a mulher que consuma uma vingança fora do comum no próprio amante. Ela foi uma das maiores atrizes de todos os tempos, na França principalmente.

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