ÔNIBUS 174

No dia 12 de junho de 2000, numa rua do Jardim Botânico no Rio de Janeiro, o indivíduo Sandro Rosa do Nascimento, de apenas 21 anos de idade, tomou de assalto a um ônibus – o da linha 174, daí o título – fez dez reféns e durante quatro horas, sob os holofotes de câmaras de televisão, ameaçou mata-los. Ao final, o seqüestrador estava morto e também uma das reféns, Geísa Gonçalves, de 21 anos. Um episódio grotesco, a mostrar a que ponto chegou a violência nas ruas do Rio. Sandro era um menino de rua, sobrevivente de outro episódio muito conhecido, o “massacre da Candelária”. Entre os 35 milhões de espectadores que acompanharam o drama do ônibus 174, estava o cineasta José Padilha. Ele e o seu produtor Marcos Paulo – aos dois se devem outro documentário inédito aqui, “Os Carvoeiros” – reuniram todo o material que puderam e fizeram este filme, que, segundo os críticos, é ainda mais forte e virulento do que o episódio original. O crítico Rubens Ewald Filho confessou: “(Ao final da projeção) tentei me conter, mas estava com a voz embargada e chorando sem perceber. De raiva, impotência, meio parecido com “Cidade de Deus”. Raiva também da gente mesmo por não fazer e não poder fazer nada”. Fique de Olho – Após a projeção, faça uma avaliação do grande trabalho de pesquisa que os diretores fizeram. E avalie também o excelente trabalho de fotografia. Onde e Quando Ver – No Cinemark Jardins. Domingo 01/06, sessão única as 20h40. O ingresso é um quilo de alimento não perecível.

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