DOGVILLE

(Dogville). Dinamarca/Suécia/Inglaterra/França, 2003. Direção e roteiro de Lars Von Trier. Produção de Vibeke Windelov. Direção de Fotografia: Anthony Dod Mantle. Desenho de Produção: Peter Grant. Cia. Produtora: Les Films du Losange e Zentropa Entertainment Production. 177m, 14 anos. Elenco: Nicole Kidman, Harriet Andersson, Lauren Bacall, Jean Marc Barr, Paul Bettany, Blair Brown, Patrícia Clarkson, Jeremy Davies, Bem Gazzara, Philip Baker Hall e John Hurt. Sinopse – Dogville é uma típica cidadezinha norte-americana, incrustrada nas proximidades das Montanhas Rochosas. Ainda sofre os efeitos da depressão de 29. Os seus poucos habitantes não têm muito o que fazer a não ser mostrar vilanias uns com os outros. Uma noite, chega à cidade a jovem Grace que é recebida com desconfiança, porque parece ter perdido a memória. Os moradores a acolhem oferecendo-lhe trabalho, quase escravo, e os homens não pensam senão em estuprá-la. Ela é procurada pela polícia e acusada de ter participado de assaltos. Quando já ninguém se lembrava da chegada de Grace, gangsters chegam para pôr as coisas em prato limpo. Apreciação – O diretor Lars Von Trier – um dos signatários do manifesto “Dogma 95”, pelo qual o cinema deve se despir de artificialismo e propõe filmagens ao ar livre, sempre que possível – é autor de algumas obras-primas, como “Europa”, “Ondas do Destino”, “Os Idiotas” (um seriado de 10 horas para a televisão) e, mais recentemente, “Dançando no Escuro”. Neste seu novo filme – ao que se diz, o início de uma trilogia sobre a vida na América; o segundo, “Mandalay”, já está em rodagem – Trier provoca o espectador ao fazer um filme instigante, principalmente porque experimental, pouco emotivo e basicamente teatral. Ao abolir os cenários tradicionais – casas, bares, igreja, escola, tudo de uma pequena vila americana incrustada na base das Montanhas Rochosas – trocando tudo por um enorme palco onde a “cenografia” é feita com marcação no chão, Trier provoca também o distanciamento do espectador. É preciso, assim, integrar-se à proposição de Trier, um filme que dá valor à palavra e a interpretação dos atores. Não é fácil vê-lo, mas ao mesmo tempo é uma experiência fascinante assisti-lo. Não deixe de vê-lo, mesmo que você desista de se integrar à narrativa depois do 30º minuto de projeção. Fique de Olho – Em John Hurt. Ele é um dos nomes relacionados como integrante do elenco. Só que ele não aparece em cena. Na verdade, a sua participação é extraordinária, como narrador. Aqui, o narrador tem a função de manter o clima tenso da história. Ponto para John Hurt. Onde e Quando Ver Programação válida de 12/06 e 13/06 Shopping Riomar – Moviecom MOVIECOM – CULT MOVIES FILME: Dogville Censura: 16 anos Horário: 10h00

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