O primeiro “Exterminador do Futuro” é de 1984. O segundo de 1992. Ambos foram produzidos e dirigidos por James Cameron, hoje “o rei do mundo” por conta do fabuloso êxito de “Titanic”, de 1998. De lá para cá ele não fez senão um documentário, “Ghost of the Abbys”, que está fazendo o circuito de festivais mundo afora. Recusou a vincular seu nome com a terceira seqüência, argumentando que, o que tinha para ser feito, já o feito. De fato, o segundo filme, o melhor da trilogia, é um show espetacular de tecnologia – foi ele, aliás, que abriu as portas para o uso imoderado da computação gráfica em filmes de ficção. Este terceiro “Exterminador…” parece em verdade uma refilmagem. É que as histórias são muito parecidas. Como naquele, o mundo do futuro envia ao Planeta Terra a sua mais moderna máquina, o T-800, para proteger, novamente, a um cara John Connor, protótipo do futuro da humanidade. Ocorre que as máquinas que dominam o espaço exterior enviaram também à Terra a sua mais moderna invenção, só que em forma de mulher. O duelo entre as duas máquinas aparentemente perfeitas é a célula principal deste “Exterminador do Futuro 3”, que traz, como os dois anteriores, Arnold Schwarzenegger fazendo o herói invencível. No primeiro, ele era quase um vilão, no segundo redimiu-se – inclusive pronunciando uma das linhas antológicas do cinema, “Hasta la vista, baby”. O diretor agora é Jonathan Mostow, o mesmo de “Breakdown” e “U-571”, dois modestos filmes de ação. Os efeitos especiais, dizem, são espetaculares, mas não superam o filme do meio. Fique de Olho – Em Claire Danes, que faz o papel da jovem noiva de John Connor, e que precisa também ser protegida do T-850. Ela é excelente atriz. A beleza estonteante do filme, porém, chama-se Kristanna Loken, em sua estréia no cinema Site Oficial