PMA inicia projeto de georreferenciamento da capital

O trabalho foi iniciado no dia 9 deste mês (Foto: Sérgio Silva/PMA)

Veículos aparelhados com câmeras que registram imagens 360 graus começaram a circular por Aracaju esta semana, com trabalho iniciado na terça-feira (9), nos novos bairros da zona Sul, a antiga Zona de Expansão. A ação é parte do Projeto de Infraestrutura de Dados Espaciais, lançado pela Prefeitura de Aracaju e executado pela Secretaria Municipal da Fazenda (Semfaz) para atualizar o georreferenciamento da capital sergipana.

As atividades do projeto foram iniciadas no final de outubro e têm prazo de execução de 20 meses, com previsão de finalização em abril de 2023. O levantamento conta com três etapas, realizadas de forma simultânea: a criação da rede de referência de marcos, que consiste no mapeamento topográfico de diversos pontos da capital; o registro aeroespacial; e o georreferenciamento terrestre, feito pelos veículos.

Jeferson Passos, secretário da Fazenda, informa que os dados desse trabalho de georeferenciamento integrarão o GeoPortal, ferramenta que contemplará não somente os dados cartográficos, mas também indicadores de todas as outras áreas da prefeitura, como Saúde, Educação, Trânsito, Assistência Social e Defesa Civil.

São dados que permitirão o conhecimento mais detalhado da nossa cidade, e um planejamento mais assertivo para as ações públicas. Além disso, é um completo e rico material de consulta para pesquisadores e para a sociedade em geral. O objetivo é que essa infraestrutura de dados espaciais se constitua como a principal fonte de informação para o planejamento do desenvolvimento de Aracaju”, enfatiza o secretário.

Aracaju inteligente

Coordenadora de Geoprocessamento da Semfaz, Manuela Nascimento explica que o Projeto de Infraestrutura de Dados é a realização de um anseio antigo da Prefeitura de Aracaju. “Antes, nós tínhamos ações pontuais, realizadas por cada secretaria. E isso era feito de forma analógica. Agora, estamos elaborando um importante banco de dados com informações detalhadas”, ressalta.

Além da importância para o cadastro imobiliário da capital, essas informações serão primordiais para outras ações, como, por exemplo, a identificação e o mapeamento das áreas de risco ou de proteção ambiental. “Todas as iniciativas que necessitam de geoinformação serão beneficiadas pela atualização dos dados espaciais”, salienta a coordenadora.

Um grande diferencial da atualização que será proporcionada pelo Projeto de Infraestrutura de Dados Espaciais é o nível de detalhamento, pois o georreferenciamento será realizado pelo que há de tecnologicamente mais avançado. “Então teremos dados muito precisos, o que ajudará a aperfeiçoar ainda mais o nosso trabalho”, destaca Raquel Sawata, que faz parte da Coordenadoria de Geoprocessamento da Semfaz.

Raquel explica que a atualização das informações espaciais de Aracaju é uma necessidade. “Os dados mais recentes são de 2004, quando foi realizado o último Levantamento Planialtimétrico. Então essa atualização será crucial para oferecer dados para todas as secretarias, pois possibilitará análises espaciais mais eficientes”, destaca.

Fonte: PMA

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