Acusado de chacina que vitimou advogada será julgado dia 28

Na próxima quinta-feira, dia 28, a partir das 8 horas, estará sendo levado a julgamento Marcone Honório da Silva, em Porto Real do Colégio, acusado de seqüestro e homicídio qualificado contra a advogada e procuradora do município de Própria, Jane Barros Barboza, seu esposo e ex-gerente da agência do Banco do Brasil de Propriá, Nilson Vianna e Joselito dos Santos, seu cliente. O crime aconteceu no dia 24 de maio de 2000, no Povoado Gila, a 25 km de Porto Real do Colégio, onde os corpos foram encontrados crivados de balas, dentro de uma casa abandonada. O Tribunal do Júri será comandado pelo juiz Durval Mendonça Júnior, que julgou procedente a denúncia do Ministério Público para pronunciar o acusado Marcone Honório da Silva pela prática dos crimes de seqüestros seguidos de homicídios qualificados, indícios comprovados no inquérito. “Esse crime bárbaro, que vitimou a advogada criminalista Jane Barros, morta no exercício da sua profissão e mais duas pessoas, não pode ficar impune. A Ordem dos Advogados do Brasil está mobilizando toda a categoria para, na próxima quinta-feira, se dirigir a Porto Real do Colégio para acompanhar esse julgamento. Foi um ato cruel e ações dessa natureza têm de ser coibidas. A OAB está disponibilizando veículos para aquelas pessoas que quiserem acompanhar de perto o julgamento. Conclamamos a nossa categoria que se faça presente, pois esse crime não pode ficar impune. A OAB Sergipe, como guardiã da sociedade, não pode se calar neste momento, uma vez que temos pautado toda a nossa trajetória dentro de princípios contrários a todo tipo de violência, sempre em defesa da paz social. Acreditamos na Justiça de Alagoas e nos jurados que, certamente, irão condenar o assassino Marcone Honório da Silva”, ressalta a advogada Aída Mascarenhas Campos, presidente em exercício da OAB de Sergipe. HISTÓRICO DO CRIME O crime aconteceu no dia 24 de maio de 2000 e provocou um estado de comoção em toda a cidade de Própria. Naquele dia, por volta das 10 horas da manhã, o assassino confesso, Marcone Honório da Silva, na companhia de Ednelson José dos Santos (já falecido), procurou a advogada Jane Barros em seu escritório, em Propriá e conseguiu convencê-la a ir com eles dois ao Povoado Gila. Coincidentemente, a advogada tinha um compromisso em Arapiraca (AL) para atender o seu cliente Joselito dos Santos, que já esperava por ela na porta de seu escritório. Todos resolveram, então, ir juntos no automóvel de Nilson Vianna, uma vez que o povoado estava localizado no itinerário do compromisso da advogada. Ao chegarem a um local ermo do Povoado Gila, os dois acusados obrigaram Nilson Vianna a preencher um cheque no valor de R$ 1.500,00 e a entrar, juntamente com Joselito Vianna, no porta-malas do veículo. Imediatamente voltaram à cidade de Própria para sacarem o cheque, retornando em seguida ao Povoado Gila, onde se dirigiram a uma casa abandonada e executaram a tiros as três vítimas. Antes de serem mortos, eles foram cruelmente espancados. Os corpos das vítimas foram encontrados crivados de balas, com as mãos amarradas e de costas para os assassinos. Por Ademar Queiroz

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