Advogado rebate acusações sobre fraudes na eleição do Coren

Alexandre Reinol
Por meio de seu advogado, Alexandre Reinol, a atual presidente do Conselho Regional de Enfermagem de Sergipe (Coren-SE) e candidata a reeleição, Marli Francisca Santos, rebateu as acusações feitas por Irene Alves Ferreira, enfermeira candidata da chapa 2, como também comentou sobre a decisão do presidente do Conselho Federal de Enfermagem (Cofen), Manoel Carlos Néri da Silva, no qual decidiu pela abertura de um novo edital para eleições.

Irene tem declarado que o processo de inscrição para as chapas é suspeitoso e beneficiário a chapa da situação. Entre as alegações o prazo de dez dias para inscrição das chapas para o pleito e a vasta quantidade de documentos exigidos em curto período.

Sobre a decisão do presidente do Cofen, Reinol, que estava acompanhado pelo presidente da Comissão Eleitoral, Alisson Azevedo, explicou que no artigo 2º do Código Eleitoral dos Conselhos de Enfermagem, nenhuma decisão pode ser tomada, isoladamente, pelo presidente do Cofen, como aconteceu. O processo eleitoral está ‘Sob Estado’, ou seja, não avançará nem será retroagido. Isto porque, o advogado deu entrada em um recurso administrativo no Conselho Federal, alegando que a decisão de um novo edital foi um ato isolado do presidente. “O plenário do Cofen é formado por nove membros, dos quais oito votam, exceto o presidente. Justamente quem não vota…”, disse.

Reinol ao lado do presidente da Comissão Eleitoral, Alisson Azevedo
Para Reinol, várias falhas foram constatadas com relação a chapa 2. De acordo com o advogado, a chapa liderada por Irene deixou de cumprir vários pontos do artigo 18 do Código. “Os nossos argumentos são todos técnicos”, frisou.

Quanto um dos pontos mais discutidos, mediante a impugnação da chapa 2 por parte da Comissão Eleitoral do Coren-SE, sobre a nacionalidade de Irene Ferreira, nascida na Angola, Reinol foi duro: “Se a lei determina a nacionalidade brasileira, mas ela é portuguesa, infelizmente não dá. Se ela fosse brasileira naturalizada, não tinha problema nenhum. O problema é que nem naturalizada ela quis ser”, alfinetou.

De acordo com o advogado, a nacionalidade é apenas um ponto de discordância quanto a validade da chapa 2 no pleito. “Existiram vários outros pontos, mas se tratando da doutora Irene, ela quis fazer questão de trabalhar esse ponto. Porque os outros pontos não tem saída. Esse ainda tem discussão”, declarou.

Alerta

Segundo Reinol, mediante as acusações feitas pelos componentes da chapa 2 em relação a idoneidade de sua cliente, irá expor fatos particulares dos opositores. “Eu tenho certidões criminais. Eu sei quem está devendo a receita. Eu sei quem tem problemas com direito da família, quem não paga pensão, quem está respondendo processo criminal. Sei da vida de cada um”, alertou. “Agora vai ter que agüentar o prejuízo”.

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