Advogados pedem à SSP proteção para médica Ana Flávia

Ameaças na rua, por telefone e na internet e a incitação de ódio racial por parte de pessoas públicas e anônimas em veículos de comunicação. Esse é o relato que os advogados Emanuel Cacho e Cristiano Barreto fazem do que estaria vivendo a médica Ana Flávia Pinto Silva desde que se ela envolveu em discussão com um funcionário da Gol Linhas Aéreas, no Aeroporto Santa Maria, em Aracaju, no dia 26 de outubro de 2009.

Baseados nisso, Cacho e Barreto procuraram nesta sexta-feira, dia 13, o secretário de Estado da Segurança Pública, João Eloy de Menezes, para pedir proteção policial à médica e solicitar a instauração de inquérito para apurar calúnias, difamações e ameaças cometidas pela internet contra sua cliente. Ainda foi pedida a apreensão do vídeo do incidente, postado na rede, e requisitada a filmagem interna do aeroporto no dia do fato.

Segundo o secretário João Eloy, a SSP está à disposição da sociedade, para defender os direitos individuais e coletivos das pessoas e não pode se furtar às solicitações. “O caso vem sendo apurado pelo Departamento de Atendimento a Grupos Vulneráveis, com a delegada Georlize Teles e vamos ampliar a atenção às investigações devido aos desdobramentos que o fato tem tomado, sempre de forma imparcial, dentro da seara de atuação da Secretaria, dando subsídios para que o Ministério Público e o Poder Judiciário possam atuar”, garantiu João Eloy.

Na oportunidade, o secretário João Eloy recebeu documento de “Noticia Criminis, com Pedido de Proteção Policial”, no qual os representantes da médica Ana Flávia relatam os fatos ocorridos em 26 de outubro; falam do linchamento de sua cliente por meio de veículos de comunicação, da incitação pública contra a cliente e do oportunismo e má-fé de entidades públicas e privadas; além de diferenciarem crime de racismo e de injúria.

“Temos a certeza de que a SSP fará seu papel, pois é fundamental que a pessoa da Ana Flávia e sua família tenham garantida a integridade, pois protocolamos denúncias de repetidas agressões que ela vem sofrendo. Além disso, pedimos o esforço na investigação de fatos propagados pela internet e outros meios, incitando o ódio racial contra a representada de forma descabida e mal-intencionada”, destacou o advogado Emanuel Cacho, que foi acompanhado também pelo esposo de Ana Flávia, Elthon Chaves.

Fonte: SSP

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