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Diversas famílias fazem filas para garantir a cesta básica (Fotos: Portal Infonet) |
A Creche Ação Solidária Almir do Picolé promoveu nesta quinta-feira, 24, o Natal da Solidariedade com a entrega de cestas básicas, brinquedos e lanches para diversas famílias de bairros carentes da capital sergipana. A festa é celebrada desde 1990, quando Almir do Picolé ainda morava em um quarto de vila. Ao todo foram entregues 713 cestas básicas e 486 brinquedos.
Todos os anos, logo nas primeiras horas da manhã, a porta da instituição que leva o nome Almir do Picolé, fica tomada de famílias carentes que vão em busca da cesta e os brinquedos que vão fazer a alegria das crianças.
A instituição fica localizada no conjunto Piabeta em Nossa Senhora do Socorro, mas a distância não é colocada como um problema para as famílias que vêm de diversos bairros. Uma delas foi à dona de casa Maria José da Silva que foi a primeira da fila. “Vim do bairro São Conrado e cheguei aqui ás 6h. É a primeira vez que venho, mas vale a pena porque a gente precisa de tudo. Essa cesta vai ser a nossa ceia de natal”, afirma.
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Almir do Picolé faz a entrega das cestas |
Emocionado, Almir do Picolé falou da satisfação em presentear a comunidade na véspera de Natal. “Faço isso há 24 anos. Sou um homem que fui abandonado pelos pais e morei nas calçadas. É o mínimo que deveria fazer por essas famílias. Esses são meus filhos. Agradeço muito as doações feitas ao juiz da infância Paulo César e principalmente a vocês da imprensa que me ajudam muito para que essa festa aconteça”, agradece.
Creche
A instituição assiste atualmente 82 crianças que recebem refeições diárias. Ana Paula Santos deixa a filha Ana Luiza desde os 3 meses na instituição e fala da satisfação da filha permanecer na creche. “Não tenho com quem deixar ela. Essa creche é tudo. Eles gostam daqui e as meninas tratam minha filha bem, ela recebe alimentação e vão limpinhas para casa”, afirma.
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Ana Paula com a filha Ana Luíza
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Fernanda de Melo, 10 anos, era só sorrisos ao lado dos irmãos Douglas, 3 anos e Victor Eduardo, 2 anos. Ela aguardava esperançosa por uma boneca de presente. “Quero ganhar uma boneca. Eu gosto do tio Almir porque ele é divertido”, conta.
Por Aisla Vasconcelos
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