Alunos que passaram mal ao ingerir merenda recebem alta hospitalar

Vigilâncias Epidemiológica e Sanitária de Aracaju investigam situação em escola estadual (Foto: SMS)

Os alunos do Centro de Excelência José Rollemberg Leite, que passaram mal nesta quinta-feira 8, após a ingestão cuscuz, carne moída ao molho e suco no café da manhã da unidade de ensino, já receberam alta médica. A informação é que 72 alunos apresentaram mal-estar característico de infecção alimentar. Destes, 37 apresentaram  náuseas, vômitos e diarreia e foram encaminhados para atendimento no Hospitais Fernando Franco e Nestor Piva.

De acordo com a Secretaria Estadual de Educação, do Esporte e da Cultura (Seduc), as Vigilâncias Sanitárias Estadual e Municipal estiveram na unidade de ensino para investigar o agente causador do surto alimentar. Foram colhidas amostras dos alimentos e amostras clínicas e enviadas ao Lacen. O resultado deve estar pronto em 5 dias.

Ainda segundo a Seduc, a equipe de vigilância sanitária escolar detectou que todos os alimentos da escola estavam dentro da validade e armazenados devidamente, conforme determina o programa nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Ainda segundo o órgão, uma análise preliminar da equipe de nutricionista da Secretaria identificou que há indícios de falha pontual no pré-preparo da carne moída.

A Seduc informou será aberto um procedimento administrativo após a conclusão da investigação do surto.

SMS

A diretora de Vigilância e Atenção à Saúde da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Taise Cavalcante, informou que a escola já tinha sido fiscalizada pela Vigilância Sanitária, que não encontrou irregularidades no estabelecimento. Na vistoria de hoje, a equipe da Vigilância verificouos itens que poderiam ter influenciado nas refeições servidas nas últimas 24h, levando em consideração todos os fatores, desde o transporte até a manipulação dos insumos.

“Coletamos amostras dos itens do cardápio e amostras de água potável, que foram encaminhadas para o Laboratório Central de Saúde Pública de Sergipe [Lacen], para a investigação sobre o que pode ter ocasionado o mal-estar nos estudantes. Com isso, o Município garantiu que as medidas sanitárias fossem realizadas de forma efetiva para a investigação do caso”, enfatiza Taise.

 

Por Luana Maria e Verlane Estácio com informações da Seduc e SMS

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