A Associação dos Militares do Estado de Sergipe (Amese) está solicitando à Defesa Civil e também à Vigilância Sanitária a realização de inspeção e vistoria em vários imóveis onde funcionam unidades da Polícia Militar de Sergipe. De acordo com o sargento Jorge Vieira, presidente da entidade, os prédios estão em estado precário, que coloca em risco a integridade física dos policiais escalados para o trabalho naquelas unidades.
Com as chuvas que ocorreram entre a noite da segunda-feira, 15, e a terça-feira, 16, cedeu parte do teto, confeccionado em gesso, do imóvel onde está instalada a sede do Grupamento Tático de Motos (Getam), em Itabaiana. Coincidentemente, segundo o sargento Vieira, a Amese já tinha enviado ofício à Defesa Civil e à Vigilância Sanitária do Município de Itabaiana para realizar inspeção no imóvel onde funciona o 3º Batalhão da PM naquela cidade. E, por surpresa, a direção tomou conhecimento dos problemas ocorrido na terça-feira, 16, na sede do Getam.
Insalubridade
A situação se repete em outras unidades, segundo o sargento Vieira. Ele destaca como exemplo a situação dos imóveis que sediam o Quartel Central da Polícia Militar, na rua Itabaiana, o Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças (CFAP), no bairro América, o Batalhão de Turismo da PM (BPTur), na Praia de Atalaia, o 8o Batalhão da PM e a Cavalaria, no bairro Industrial, em Aracaju; e ainda o 5o Batalhão da PM, em Nossa Senhora do Socorro.
Nestes imóveis, segundo o sargento Vieira, está visível um “cenário lamentável de ruína”. Ele destaca que, nos imóveis, há rachaduras, muita umidade, que tem provocado mofo e limo, principalmente nos alojamento, além de fiação elétrica exposta e precariedade dos banheiros usados pelas equipes. “São situações que põem em risco a vida e a integridade física dos policiais militares”, destaca o sargento.
A capitã Evangelina de Deus, que compõe a equipe da PM5 [setor responsável pela Comunicação Social da corporação], informou que o Comando Geral já tomou conhecimento da situação e que os projetos de reforma das unidades dependem apenas de recursos. Segundo a capitã as obras estão escassas devido à crise que o Estado enfrenta. “Ainda não é possível realizar os reparos necessários apesar de muitos projetos já estarem concluídos”, ressalta Evangelina.
por Cassia Santana
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