Incêndio no Nestor Piva

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MP deu um prazo de 48h para o envio dos esclarecimentos (Fotos: Edmilson Leite e Dinah Menezes/Ascom CBM/SE)

Bombeiros controlam incêndio em depósito no bairro Santo Antonio (Foto: Ascom/CBM/SE)

Após conseguirem debelar as chamas e os focos de fumaça ainda no início da manhã desta sexta-feira, 28, bombeiros já trabalham na perícia para identificar as causas do incêndio na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) Nestor Piva, localizada na zona norte de Aracaju.

Segundo o Assessoria de Comunicação, uma equipe da Diretoria de Operações do Corpo de Bombeiros já está no local realizando o trabalho de perícia, visando a identificação das causas do incêndio. O relatório com o resultado será divulgado no prazo de 30 dias.

Segundo o tenente Fabiano Queiroz, o foco do incêndio estava localizado na sala dos médicos. “Fomos acionados por volta das 6h40 e em menos de 5 minutos já estávamos no local. A ala estava tomada de fumaça, não era possível ver nada. Nossa prioridade foi salvar as vidas. Fizemos a retirada de todas das pessoas que estavam na UTI e depois controlamos o incêndio, que teve como foco a sala dos médicos. Em cerca de meia hora já havíamos feito a retirada dos pacientes e o incêndio estava controlado”, afirmou o tenente.

Queiroz conta ainda que foi realizada ainda a evacuação de todo o prédio, com buscas por todos os ambientes para verificar se havia mais alguém no local que não tivesse conseguido sair. “Depois disso, passamos a auxiliar as equipes do SAMU na remoção dos pacientes do local para outras unidades de saúde”, explicou o tenente.

O combate ao incêndio e o resgate de vítimas foram realizados por guarnições do Quartel Central e da Unidade Operacional Escola (UOE), ambos de Aracaju. “Foi um trabalho muito difícil já que havia muitas vidas envolvidas, pessoas que não tinham como sair do local e precisavam ser retiradas uma a uma. Mesmo com o risco das próprias vidas, nossas equipes cumpriram mais uma missão”, afirmou o comandante do Corpo de Bombeiros, coronel Alexandre José.

por João Paulo Schneider
Com informações do CBM/SE