Arma isralense: acusado tem prisão preventiva decretada por juiz

Suspeito permanecerá preso (Foto Ilustrativa: Arquivo SSP/SE)

Acusado de possuir armamento de uso restrito, de fabricação israelense, além de granadas caseiras e balanças de precisão teve prisão preventiva decretada pelo juiz Aldo de Albuquerque Melo, do Plantão Judiciário, que conduziu a audiência de custódia. O suspeito foi preso em flagrante na madrugada da segunda-feira, 3, no município de Nossa Senhora do Socorro, a partir de uma denúncia anônima envolvendo acusação de violência doméstica, que estaria ocorrendo na residência do acusado, no conjunto Fernando Collor.

Arma, munições e outros objetos suspeitos foram apreendidos pela Radiopatrulha (Foto: Rádiopatrulha/Arquivo)

A denúncia mobilizou a equipe do Batalhão de Polícia de Radiopatrulha, que, ao chegar no apartamento do acusado, o encontrou pedindo socorro alegando que estava trancado em casa com uma criança, filho dele. Ele gritava, dizendo que a companheira dele teria fugido e deixando os dois trancados. A criança estava desacordada quando os policiais chegaram, recebeu atendimento da equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Assistida, a criança não apresentou sinais de violência, segundo informações do Conselho Tutelar do Fernando Collor, que fez a acolhida do filho do acusado.

Diante do pedido de socorro, os policiais militares arrombaram a porta do apartamento e acionaram o Samu. Com a situação controlada, os policiais realizaram buscas no imóvel, onde encontraram uma metralhadora UZI, de calibre 09 mm, de fabricação israelense, com 20 munições intactas do mesmo calibre, seis granadas caseiras, duas balanças de precisão e 15 munições de calibre 12. Esses objetos foram apreendidos e o suspeito recebeu ordem de prisão em flagrante e conduzidos para a Central de Flagrantes da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP).

No final da tarde da segunda-feira, 2, o acusado participou de audiência de custódia, momento em que o juiz Aldo de Albuquerque transformou o flagrante em prisão preventiva por entender como medida para evitar que o suspeito possa cometer outros crimes. Nesse caso, ele responde a processo judicial por crime previsto no Sistema Nacional de Armas.

Mas, o juiz Aldo de Albuquerque deixou de instituir a fiança em função das antecedentes criminais do suspeito. Ele responde a outro processo por violência doméstica e também já foi condenado à prisão por um período de 9 anos e seis meses por homicídio e ocultação de cadáver. Por este crime, ele ficou preso por mais de dois anos e estava aguardando o julgamento de apelação criminal em liberdade.

O homicídio ocorreu no dia 3 de março de 2015, em uma localidade conhecida como Paraguaizinho, no bairro Tijuquinha, no município de São Cristovão. O crime teria sido cometido pelo suspeito, com participação de um adolescente, utilizando pedaço de madeira para espancar até a morte a vítima, identificada como João Carlos Santos. Os acusados chegaram a enterrar o corpo no quintal da companheira da vítima e, posteriormente, desenterraram os restos mortais, sepultando-os em uma cova rasa em um terreno vizinho.

 

por Cassia Santana

 

 

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