Assaltos na praça Olímpio Campos assustam comerciantes

Pedestres também reclamam da violência (Fotos: Portal Infonet)

Comerciantes da praça Olímpio Campos reclamam da onda de assaltos que acontecem na localidade. A alegação é que os crimes acontecem constantemente, que os usuários de droga tomaram conta e que a polícia não é vista fazendo rondas com frequência.

O vendedor de cocos Adailton Rodrigues trabalha no local há 30 anos e afirma que a situação está difícil. Ele conta que na praça existe um restaurante abandonado que serve de residência para moradores de rua, e que, principalmente na região atrás da catedral, os assaltos são constantes. “Quem passa por ali é roubado na hora. Aqui o negócio está triste, as lojas da região sempre são arrombadas e a polícia aparece apenas de vez em quando”, revela.

Adriana Lóis trabalha junto com a mãe em uma barraca de bijuterias há mais de 20 anos e conta que o principal crime que acontece na praça é o roubo a pedestres, e que, em geral, os suspeitos pedem os celulares das vítimas. Ela conta que se sente insegura e que o medo predomina.

Para Adailton, polícia não está agindo direito no local

Uma das motivações para o aumento do número de crimes na praça, segundo a vendedora Geovana Bispo, é o prédio abandonado que fica na esquina em frente à praça Olímpio Campos. Ela conta que o local é abrigo de diversos suspeitos, que muitas vezes se juntam com pessoas de outras localidades para cometer assaltos. “Essa praça está perdida”, lamenta.

Joelma dos Santos passa constantemente pelo local e conta que anda receosa. “Você compra um celular bom, os assaltantes vêm e pegam na cara dura. Então eu ando sempre atenta, deixo o dinheiro em casa e comprei um celular bem barato, pois caso me assaltem, vão sentir raiva”, conta.

E as estratégias para diminuir e/ou evitar prejuízos caso haja assalto também valem para Lidiane Cunha. Ela conta que coloca a bolsa sempre em frente do corpo e que o celular fica sempre guardado. Além disso, ela prefere deixar os documentos em casa, pois, caso levem sua carteira, ela não precisa solicitar segunda via.

Restaurante abandonado na praça

CPMC

O Portal Infonet entrou em contato com comandante de Policiamento Militar da Capital (CPMC), coronel Jackson Nascimento, duas vezes, mas ele informou que não poderia atender no momento. Continuamos a disposição através do telefone (79) 2106-8000 ou do jornalismo@infonet.com.br.

Por Monique Garcez

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