Assassinato de Barriga: juíza continua ouvindo testemunhas

Testemunhas prestam depoimento em Fórum da Barra dos Coqueiros (Foto: Portal Infonet)

Mais um grupo de testemunhas prestou depoimento no Fórum do Município da Barra dos Coqueiros em processo judicial no qual figuram sete réus acusados pelo assassinato do líder sindical Clodoaldo Santos Melo, conhecido como Barriga, morto a tiros no final do ano passado. O processo tramita em segredo de justiça e jornalistas não tiveram acesso à sala onde ocorreram os depoimentos das testemunhas.

Advogados articulam a tese da defesa dos réus (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Até amanhã [sexta-feira, 21], a juíza Heloísa de Oliveira Castro Alves, da Comarca da Barra dos Coqueiros, deve ouvir o depoimento das testemunhas de acusação, arroladas pelo Ministério Público Estadual e, posteriormente, as audiências seguirão com a oitiva das testemunhas que serão arroladas pela defesa dos réus. De acordo com informações do advogado Marcos Rudá, que compõe o grupo de advogados que atua na defesa dos acusados, cada um dos suspeitos deverá apresentar cerca de oito testemunhas para prestar depoimento em juízo.

Os advogados têm convicção da inocência dos acusados, conforme Marcos Rudá. Ele informou que a defesa não pode prestar maiores detalhes porque o processo tramita em segredo de justiça, medida adotada pela juíza Heloísa Castro Alves em decorrência da repercussão política que o caso ganhou. Na quarta-feira, 19, em procedimento padrão adotado pelo Poder Judiciário, a juíza ouviu o depoimento da delegada Tereza Simony e de dois policiais civis que atuaram na investigação realizada pela Secretaria de Estado da Segurança Pública.

A delegada Tereza Simony informou que apenas descreveu os procedimentos adotados durante as investigações, revelando os detalhes que identificaram a autoria do crime e culminaram com a prisão dos réus. A delegada informou que o resultado da investigação é mantido, sem dúvida da participação de todo o grupo no crime.

Relembre o caso

Barriga foi assassinado na noite do dia 14 de dezembro do ano passado. O crime foi cometido por dois homens que se aproximaram da residência da vítima em uma motocicleta. Um dos criminosos o chamou e, assim que Barriga apareceu, vários tiros foram disparados. Os criminosos fugiram. Durante as investigações, a polícia civil identificou sete suspeitos e solicitou a prisão preventiva de todos eles.

Permanecem presos o sindicalista André Silva Santana, Ricardo Monteiro dos Santos, Jailton Paulino Bispo dos Santos, Sidney Santos de Oliveira, Cezar Julio Santos da Silva, Everton Cezar Bomfin Santos e Leandro Costa Alves. A advogada informou que o grupo está analisando o processo para apresentar novos pedidos de relaxamento da prisão dos réus já que alguns habeas corpus já foram negados pelo Tribunal de Justiça de Sergipe.

Por Cassia Santana

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