Após o réu Anderson Souza ter apontado durante o interrogatório do júri popular que um policial civil foi quem teria atirado no delegado Ademir Melo a mando de um delegado que possuía um relacionamento com a esposa de Ademir, a Associação Sergipana do Ministério Público (ASMP) se manifestou nesta quinta-feira, 11, emitindo uma nota de apoio a viúva Caroline Leão que é promotora de justiça.
Segundo o comunicado, as denúncias feitas durante o julgamento não encontram respaldo em nenhuma imputação formal ou prova produzida no curso do processo.
“Esta entidade repudia os graves e injustos ataques à honra e à imagem da Promotora de Justiça mencionada, entendendo que refletem as ilações de quem procurou a absolvição, por teses no processo, sendo descabido qualquer ataque ao princípio constitucional da inocência e respeito a honra alheias, célula dura a ser preservada pelo sistema jurídico como um todo, respeitado por e para todos os sujeitos de direitos, principalmente, a quem sequer era ré no processo em julgamento”, diz a nota.
Ainda segundo a nota, a Associação irá adotar as medidas reparatórias necessárias.
SSP
Em nota, a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que a Polícia Civil mantém o entendimento do resultado das investigações sobre a morte do delegado Ademir Melo como crime de latrocínio, com base em todos os levantamentos realizados durante o inquérito policial.
“A SSP reforça ainda que estará à disposição do Ministério Público e Poder Judiciário para novas diligências que julgarem necessárias sobre o caso. A Polícia Civil estará atuando para colher informações”, destacou.
Entenda
O réu Anderson de Souza foi absolvido do crime que vitimou o delegado Ademir Melo e indicou um policial civil como autor dos tiros e um delegado como mandante do crime. O julgamento popular foi iniciado na última segunda-feira, 8, e terminou no início da noite desta quarta-feira, 10.
Segundo um dos advogados de defesa, Josefhe Barreto, Anderson contou que um policial civil conhecido como ‘Rastafari’ – que morreu após ser baleado acidentalmente por um colega durante uma perseguição a suspeitos na Avenida Barão de Maruim, no Centro de Aracaju – foi o autor dos tiros que mataram Ademir. Ainda segundo o advogado, o réu alegou que o crime foi encomendado por um delegado que possuía um relacionamento com a esposa de Ademir, a promotora Caroline Leão.
por João Paulo Schneider
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