Uma ato político e cultural vai marcar o Dia Internacional da Mulher em Sergipe. O evento, cujo tema é ‘Resistimos para viver, vivemos para transformar’, será aberto ao público e acontecerá neste domingo, 8, a partir das 9h, na Orla de Atalaia.
No ato, as mulheres de Sergipe vão às ruas denunciar e dizer basta ao estupro, ao feminicídio e à retirada de direitos, assim como lutar por empregos, garantia dos direitos sociais, moradia e democracia. As mulheres também vão dançar e cantar ao som de diversos grupos, entre eles, Sons da Batucada, Movimento Mulheres na Roda de Samba, Isis Broken, MC´s; Batalá e Trava Nagô.
“Queremos reconquistar nossos direitos. A gente exige que o governo revogue a Reforma da Previdência porque essa reforma não vai resolver o problema e ela retira direitos das trabalhadoras e dos trabalhadores. É uma reforma que sacrifica quem ganha menos, aumenta a contribuição de todos os servidores e estende o desconto previdenciário para quem recebe a partir de um salário mínimo. Isso é um absurdo. Por isso estamos alertando, a partir do dia 1º de abril, as aposentadas e aposentados serão prejudicados absurdamente”, revela Cláudia Oliveira, secretária da Mulher Trabalhadora da CUT/SE,
A secretária da Mulher destaca que a presença das mulheres trabalhadoras neste ato é muito importante. “As mulheres de Sergipe ganham 11% menos que os homens e gastam cerca de 21hs semanais nos afazeres domésticos. O 8 de março é uma data importante para a luta da mulher trabalhadora e vamos aproveitar para mobilizar rumo à greve geral do dia 18 de março”, conta Cláudia.
Conscientização
De acordo com a CUT/SE, mulheres trabalhadoras, dirigentes sindicais e militantes do movimento social estão se revezando nos terminais de ônibus de Aracaju para distribuir panfletos e dialogando com a população sergipana sobre o preconceito machista e os tipos de agressão que a mulher sofre diariamente.
Com o panfleto, o movimento feminista denunciou que a cada dois minutos, uma mulher sofre violência doméstica e a cada 2h, uma mulher é assassinada. São oficialmente registrados 80 estupros por dia. Em Sergipe, só em 2019, tivemos 21 casos de feminicídio. O movimento também chamou a atenção para necessidade de políticas públicas de prevenção a gravidez e também para o aumento de creches.
Com informações da CUT/SE
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