Bares da Sarney vão prezar pela acessibilidade

O projeto vai prezar pela acessibilidade (Fotos: Portal Infonet)
Um projeto com estrutura e adequações que privilegiam o meio ambiente e a acessibilidade dos clientes. Os proprietários dos 51 bares da rodovia José Sarney que terão que se adequar as normas de regularização proposta pela Advocacia Geral da União (AGU) têm até o dia 20 desse mês para dar entrada na documentação junto a Administração Estadual do Meio Ambiente (Adema), Ministério Público Federal (MPF), Secretária de Saúde do Município, Corpo de Bombeiros, Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emurb), Instituto Brasileiro do Meio Ambiente (Ibama), Marinha do Brasil e outros órgãos.

O presidente da Associação de Moradores e Proprietários de Bares e Restaurantes da Rodovia José Sarney, Alberto Campos, afirmou que o principal projeto trata-se do esgotamento sanitário e da recomposição vegetal de toda área. “Cerca de 80% dos projetos principalmente o que trata da construção de um tanque

O presidente da associação de bares, Alberto Campos
selado e a recomposição da vegetação já foram entregues a Adema”, diz Alberto.

De acordo com o presidente da associação o projeto que visa a construção do tanque selado vai impedir que as praias sejam poluídas com dejetos. “Os resíduos serão depositados no tanque e periodicamente esses dejetos serão coletados e entregues na Deso que fará o tratamento”, conta.

Pioneirismo

Apesar do investimento inicial, para a regularização do projeto que inclui pagamentos de taxas e confecção de plantas, chegar a cerca de R$ 12 mil para cada proprietário de estabelecimento, Alberto Campos, frisa o pioneirismo do projeto que é um dos primeiros do país.

“Após concluir toda a etapa de regularização e adequação seremos um dos primeiros do Brasil a ter

O arquiteto Saulo Macedo mostra o projeto
bares ecologicamente corretos. Vamos trabalhar com total legalização dos órgãos públicos e oferecer para a população um ambiente com acessibilidade”, lembra Alberto que mostra através da planta executada pelos arquitetos Saulo Macedo Santana e Max Alisson Araujo que ambientes como banheiros, entradas e acesso dentro dos bares serão adequados.

“Serão colocadas faixas visuais para que o deficiente possam se locomover dentro do estabelecimento sozinho. Todos os obstáculos que impedem o livre acesso também serão retirados”, ressalta o arquiteto Saulo Macedo Santana que trabalhou em pelo menos 30 projetos de adequações dos estabelecimentos.

Consciência ambiental

A instalação de água potável e um projeto de coleta seletiva também estão em andamento nos bares. “A Deso já está ligando a água em alguns bares e com a adequação dos bares outro projeto de consciência ecológica através da coleta seletiva será colocado em prática. O objetivo é preservar a área e levar essa consciência a todos os donos de bares”, salienta Alberto Campos.

Adequações

O presidente da associação de bares pontua ainda que após entregue e aprovado todo o projeto de adequação haverá uma nova audiência com a Advocacia Geral da União (AGU) para definir uma data em que os bares serão realmente entregues com todas as reformas previstas.

Fiscalização

Em setembro deste ano o advogado da Advocacia Geral da União (AGU), José Ricardo Britto Seixas, afirmou ao Portal Infonet que a AGU está acompanhando o processo onde foi firmado com um compromisso para demolir tudo que está construído em areia.

Na ocasião foi estabelecido um prazo de 60 dias para que os bares possam se adequar a questão do abastecimento de água regularizado pela Deso.

 

Por Kátia Susanna

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