Caminhoneiros descartam fim de greve e pedem intervenção

Caminhoneiros continuam às margens de rodovia (Fotos: Portal Infonet) 

O grupo de caminhoneiros mobilizado nas proximidades do povoado Pedra Branca, município de Laranjeiras, já retirou todos os caminhões da rodovia – mantendo-os aglomerados no posto de combustível e em pontos de apoio do povoado. Os caminhoneiros chegam ao quinto dia de paralisação e além de reivindicar preços mais justos no combustível, defendem uma intervenção militar na República.

Acomodados em uma pequena tenta às margens da BR-101, os motoristas têm impedido apenas os caminhões de cruzar a rodovia. “É uma obrigação caminhoneiros se juntar e nós. E é isso que tem acontecido”, explica Wellington Bahia, um dos caminhoneiros mobilizados. Ele explica que o grupo tem acompanhado as informações da comissão de negociação junto ao Governo Federal por meio de aplicativo de mensagens, e descartam, no momento, o fim da paralisação. “Nós queremos uma intervenção militar. Só baixar o preço do combustível não baixa. Precisamos de uma mudança de rumo nesse país”, completou.

Caminhões estão no posto ou pontos de apoio e fora da pista 

De hora em hora, pessoas simpatizantes ao movimento dos caminhoneiros chegam com alimentos e outros produtos durante o período de greve. Segundo os caminhoneiros, não tem faltada nada em termos de alimentação. Aristile Fernandes, por exemplo, fez questão de ajudar, e disse concordar com o pleito dos profissionais. “Nós temos que protestar pelo absurdo que estamos vivendo. Não é só pelo preço do dieso ou da gasolina, mas temos uma carga tributária exorbitante, políticos que não nos representam, e por isso a solução é uma intervenção militar”, afirma.

Major Marco Carvalho: pessoal está sabendo do comboio e vai deixar passar normalmente

Acordo com a PM

Os manifestantes não se opuseram e concordaram em deixar os caminhões-tanques escoltados pela PM passar pelo local, com a finalidade de abastecer postos específicos voltados para o abastecimento de viaturas da PM e ambulâncias. “O pessoal já está ciente que o comboio vai passar por aqui e será tranquilo. Nosso intuito é não deixar a população sem serviços essenciais, que é a segurança e a saúde”, frisou o major Marco Carvalho, que está atuando na conciliação.

Por Ícaro Novaes

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