Ciclo de Diálogo sobre a Mulher Negra acontece até sexta

Assistência realiza ciclo de diálogos sobre a Mulher Negra (Foto: divulgação)

Buscando fortalecer o diálogo sobre a luta das mulheres negras em Aracaju, a Secretaria Municipal da Assistência Social, através da diretoria de Direitos Humanos, organizou uma programação especial alusiva ao 25 de julho, data que comemora o Dia da Mulher Negra Latino Americana e Afro-caribenha e que tem início nesta terça, dia 18.

Os eventos ocorrerão com a participação dos usuários dos quatro Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) de Aracaju – que atuam, principalmente, quando os direitos dos indivíduos já foram violados, e com a população que utiliza os serviços da saúde e da educação.

Dentro dos ciclos o fio condutor da conversa será o acesso à saúde da mulher negra, suas condições de trabalho, a afetividade dela, entre outros assuntos. Acontecerá também a exibição do filme Deus, curta-metragem produzido pelo cineasta paulistano Vinícius Silva, que retrata a realidade de Roseli, trabalhadora de uma empresa de mangueiras que mora com o filho Breno, na zona leste da cidade de São Paulo. No filme, as questões de classe e gênero são abordadas de forma natural, retratando os estereótipos criados pela sociedade, preconceitos raciais e a dificuldade de ser mãe solo numa cidade grande.

O porquê da data

A partir de 1992, em Santo Domingo, na República Dominicana, com a realização do 1º Encontro de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenha e a criação da Rede de Mulheres Afro-latino-americanas e Afro-caribenhas, ocorreu a definição do 25 de julho como Dia da Mulher Afro-latino-americana e Caribenha. No Brasil, o decreto de que reconhecia a (lei nº 12.987/2014), foi sancionado pela então presidenta Dilma Rousseff, como o Dia Nacional de Tereza de Benguela e da Mulher Negra.

Tereza de Benguela foi uma líder quilombola, que viveu durante o século XVIII e dirigiu o Quilombo do Quariterê, no atual estado do Mato Grosso e sob sua liderança a comunidade negra e indígena resistiu à escravidão por duas décadas, sobrevivendo até 1770, quando o remanescente foi destruído pelo visconde de Balsemão Luiz Pinto de Souza Coutinho, um político português.

Clique aqui para conferir a programação.

O QUÊ: Roda de Diálogos sobre a Mulher Negra
QUANDO: de 18/07 até 21/07
POSSÍVEIS FONTES:
Lídia Anjos, diretora de Direitos Humanos da Secretaria Municipal da Assistência Social
Laila Oliveira, gerente de Igualdade Racial, da diretoria de Direitos Humanos da Secretaria Municipal da Assistência Social
(79) 4009-7886

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