Cinco casas são demolidas no Riacho do Cabral após decisão da justiça

Segundo a SPU, toda a região onde as casas foram construídas são de preservação ambiental (Foto: Portal Infonet)

Alguns moradores da região conhecida como Riacho do Cabral, localizada no loteamento Jardim Centenário, tiveram suas casas demolidas nas primeiras horas da manhã desta quarta-feira, 17. Segundo  populares, a ação de demolição, coordenada pela Secretaria do Patrimônio da União (SPU), pegou todos de surpresa pela falta de aviso prévio. Segundo a SPU, toda a região onde as casas foram construídas são de preservação ambiental.

“Eu moro aqui há oito anos. Vi tudo o que construir vir a baixo em pouco tempo”, lamenta Elonísio (Foto: Portal Infonet)

O morador Elonísio Santos conta que a ação que demoliu sua casa foi feita muito rapidamente e, com isso, ele não teve condições de retirar os pertences da residência. “Eu moro aqui há oito anos. Vi tudo o que construir vir a baixo em pouco tempo”, lamenta. Ele diz ainda que não sabe para onde ir e confessa que a ‘ficha não caiu’. “Eu até agora não acredito no que aconteceu. Foi tudo sem aviso nenhum. Eles não falaram nada”, afirma.

Outros moradores que não quiseram se identificar relataram que a abordagem da equipe da SPU foi semelhante à descrita por Elonísio. Ainda segunda uma morada, que preferiu não conceder entrevista, todos os moradores do Riacho do Cabral acordaram com os barulho das máquinas e a movimentação dos agentes da SPU. “Acho que era pouco mais das 06h da manhã. Todos estavam dormindo quando apareceram esse pessoal demolindo tudo”, contou a moradora.

Superintendente da SPU detalha a Operação (Foto: Portal Infonet)

A Superintendente da Secretaria de Patrimônio da União (SPU), Geovanka Carvalho, por sua vez, informou que o processo foi acompanhado pela justiça e que ambos os moradores já estavam cientes que a área onde foi construída as casas são de preservação ambiental. “Quando nós chegamos numa fase como essa de desocupação, inclusive de retirada da construção, é porque já existe uma determinação judicial”, conta Geovanka. Ainda segundo ela, a SPU age conforme as orientações das decisões judiciais. “É possível que outras casas que estejam mais próximas do mangue sejam derrubadas”, salienta.

por João Paulo Schneider e Aisla Vasconcelos

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