Clandestinos tentam linhas na Grande Aracaju

Clandestinos tentarão negociar com São Cristovão e Socorro (Foto: Arquivo Portal Infonet)

Os condutores de veículos que estão filiados a cinco cooperativas de transportes alternativos tentam a legalidade no sistema com a criação de novas linhas na região da Grande Aracaju. O condutor Carisvaldo de Jesus Santos, que representa as cooperativas em questão, revela que os condutores que atuam de forma clandestina no sistema alternativo de transporte urbano tentarão audiência com os prefeitos de São Cristovão e Nossa Senhora do Socorro para conseguir a criação de linhas nas localidades onde o sistema alternativo ainda não foi implantado.

O dia da reunião ainda não foi definido. Mas o representante dos clandestinos informa que se empenhará para que ocorra uma audiência com os respectivos prefeitos após o dia 10 deste mês. Ele informa que já entrou em contato com um deputado estadual para intermediar os entendimentos.

Em São Cristovão e em Nossa Senhora do Socorro, o assunto ainda não entrou em pauta. A assessoria de imprensa da Prefeitura de São Cristovão descartou entendimentos para ampliação do sistema alternativo, informando que o número de taxis que atuam nas linhas alternativas e o próprio sistema de transporte urbano atendem a demanda no município.

Já o tenente José Toledo, superintendente de transporte e trânsito (SMTT) de Nossa Senhora do Socorro, revela que a ampliação das linhas só seria possível se ocorrer novos entendimentos com o Ministério Público Estadual. Ele explica que as linhas alternativas existentes foram criadas a partir de Termo de Ajustamento de Conduta assinado no MPE, com participação, inclusive, da Prefeitura de Aracaju.

Em Socorro, há um revezamento entre os 366 taxis lotação e o tenente Toledo vê com bons olhos o pleito dos clandestinos. “Mas só depende de um novo acordo. Para isso, é necessário provocar o Ministério Público”, observa o superintendente da SMTT. Em Aracaju, o coronel Péricles Menezes, diretor de Transporte Público da SMTT, diz que a prefeitura intensificará a fiscalização no combate ao transporte clandestino e que a ampliação das linhas só será possível a partir de uma nova lei municipal, que deve ser de iniciativa da Câmara de Vereadores.

Por Cássia Santana 

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