Comunidade alega que Ruan é a segunda criança morta por rituais

Ruan Henrique tinha oito anos (Foto: reprodução/redes sociais)

Família, amigos e vizinhos começaram a se despedir, na manhã desta quinta-feira, 11, do menino Ruan Henrique Oliveira dos Santos, de 8 anos de idade. O caso chocou a comunidade local, que há três anos presenciou o assassinato de Dafne Bianca Ferreira Gomes, de seis anos de idade.

Menina foi morta há três anos e cinco meses (Foto: Portal Infonet)

“Há três anos e cinco meses perdi a minha. Pegaram e estupraram em uma festa. Todo mundo viu, mas se calou. Ela gritou pela mãe, aí deram um murro, quebraram o pescocinho dela”, disse Reginaldo Gomes de Almeida, pai da menina. Ele acredita que, assim, como sua filha, Ruan Henrique foi morto por pessoas envolvidas em rituais de magia negra.

As primeiras informações apontam que Ruan foi sequestrado por homens com um facão e encontrado cerca de 14 horas depois, debilitado, em um mangue do bairro Soledade, próximo ao local do desaparecimento. De acordo com os vizinhos, o menino estava pescando guaiamum com um amigo de 13 anos, que conseguiu se desvencilhar dos criminosos e correr para buscar ajuda, mas quando ele voltou, Ruan já havia sumido.

Velório ocorre em igreja

A criança foi socorrida e levada ao Hospital de Urgência de Sergipe (Huse) ainda com vida, mas não resistiu. Segundo a assessoria de comunicação da unidade, ele apresentava marcas de violência na cabeça e também cortes no corpo, além da equipe médica ter atestado espancamento como provável causa da morte. Já o Instituto Médico Legal informou que o exame de corpo delito apontou um endema na cabeça. O crime será investigado pela delegada do Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) Viviane Pessoa.

por Jéssica França

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