Barra: aulas são suspensas em escola após casos de sarna em crianças

Barra: aulas em escola são suspensas após casos de sarna em crianças (Foto: Freepik)

As aulas de uma escola do município de Barra dos Coqueiros foram suspensas nesta segunda-feira, 15, após o aparecimento de casos de escabiose (sarna humana) em 14 crianças e 28 funcionários.

Em nota enviada à imprensa, a Secretaria de Comunicação do município informou que a paralisação das aulas nesta segunda-feira tem como objetivo a higienização do ambiente escolar. A previsão é que as atividades retornem ainda essa semana.

Segundo o comunicado da administração municipal, representantes da Secretaria Municipal de Saúde estiveram na escola com o intuito de orientar pais, professores e alunos sobre como conter o avanço da doença e de realizar avaliações médicas. “As pessoas que foram diagnosticadas com a escabiose ou que apresentaram doenças respiratórias foram orientadas a procurarem uma Unidade de Saúde e ficarem em casa até finalizar o tratamento”, diz um trecho do comunicado.

Ainda segundo a Comunicação do município, a secretária municipal de Educação, Vanusa Rito, acompanhada de representantes da Secretaria de Saúde, estiveram na escola a fim de traçar mais metas de contenção da doença, que incluíram nova avaliação médica; desinfecção e higienização da escola; incineração de colchões antigos; e reposição de novos colchões. “Todas as ações foram e estão sendo colocadas em prática já”, frisou.

Sobre a escabiose

A escabiose, ou sarna humana, é provocada pelo ácaro parasita Sarcoptes Scabiei e causa lesões na pele que levam à coceira nos dedos e palma das mãos, punhos, mamilos, coxas e genitais, mas podendo ser generalizado. A doença é contagiosa e transmitida por meio do contato com a pessoa infectada, roupas ou objetos contaminados.

Caso alguém apresente sintomas da escabiose, é necessário procurar imediatamente uma Unidade Básica de Saúde. O tratamento é feito por meio de medicações prescritas por médico.

Para o sucesso no tratamento, é necessário evitar a reinfestação do paciente através das seguintes medidas:

– Todos que tiveram contato direto com a pessoa diagnosticada devem ser examinados e tratados se estiverem infectados para interromper a cadeia de transmissão;

– As roupas utilizadas pelo paciente nos últimos três dias, além de roupas de cama/cobertores e toalhas, devem ser lavadas com água quente (55° a 60°) por pelo menos 20 minutos e passadas a ferro;

– As roupas que não puderem ser lavadas ou, caso não haja disponibilidade da água quente, devem ficar fechadas em um saco plástico por três dias.

por João Paulo Schneider 

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