Covid-19: máscaras devem ser descartadas apenas em lixo comum

As máscaras descartáveis comuns não podem ser dispensadas inadequadamente no lixo orgânico ou junto aos materiais recicláveis (Foto: Felipe Goettenauer)

Nos últimos meses, o uso da máscara, seja de tecido ou descartável, tem sido uma das medidas essenciais para evitar a transmissão ou o contágio pelo novo coronavírus. No entanto, a Prefeitura de Aracaju alerta para alguns cuidados que precisam ser adotados na hora de descartar este e outros itens preventivos junto ao lixo doméstico, sobretudo, para evitar a disseminação da doença durante a coleta, feita pelas equipes da Empresa Municipal de Serviços Urbanos (Emsurb).

Assim, conforme recomendações repassadas pelos órgãos de Saúde, a primeira medida a ser efetivada deve ser a separação de uma lixeira, com pelo menos dois sacos plásticos, para uso exclusivo de pessoas que apresentem sintomas ou tenham recebido diagnóstico positivo para a covid-19. No dia do recolhimento pelo caminhão coletor, os sacos devem ser retirados pelo lado de fora, fechados de modo a evitar a passagem de ar ou líquidos e mantidos distantes de produtos recicláveis, como garrafas PET e papelão.

Presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas (Foto: Marcelle Cristinne)

“A Emsurb não tem recebido reclamações a respeito do descarte irregular de máscaras, ou de qualquer outro produto ou equipamento que tenha sido usado contra a covid-19. Ainda assim, a gestão continua orientando a população que separe e identifique na respectiva sacola que ali estão contidos materiais de proteção contra o vírus. Isso auxilia o agente a ter mais atenção com aquele recipiente e evitar abri-lo. Além disso, é importante que os cidadãos separem seu lixo na porta de casa, condomínio ou empreendimento, apenas no dia e horário da coleta, evitando que fiquem expostos desnecessariamente”, enfatiza o presidente da Emsurb, Luiz Roberto Dantas.

Da mesma forma, a conscientização e os cuidados acerca do descarte de máscaras, luvas e demais materiais também devem ser colocados em prática quando nas vias e ambientes públicos da capital, a exemplo das feiras livres e mercados municipais. Assim como nas residências e estabelecimentos comerciais, indivíduos que precisarem jogar fora o item de proteção devem envolvê-lo em uma sacola e procurar uma lixeira mais próxima. O despejo em locais inadequados, além de deixar sujas as vias públicas da cidade, representa um risco alto à disseminação da doença.

“É relevante salientar também que o lixo hospitalar é recolhido de forma diferenciada, seja pela Prefeitura de Aracaju, no que diz respeito às unidades básicas de saúde e de pronto atendimento, assim como as clínicas, hospitais privados e similares, em que é contratado um serviço específico para esses tipos de resíduos que têm uma destinação diferente do lixo domiciliar. Esse procedimento já acontecia antes da pandemia e com os profissionais envolvidos cientes do passo a passo para o descarte seguro desses objetos”, lembrou Luiz Roberto.

Vigilância Sanitária

De acordo com a coordenadora da Vigilância Sanitária e Ambiental da Secretaria da Saúde de Aracaju, Denilda Caldas, por se tratar de material contaminado, as máscaras descartáveis comuns não podem ser dispensadas inadequadamente no lixo orgânico ou junto aos materiais recicláveis.

“É necessário que a população, em geral, envolva a máscara e a luva utilizadas em saco plástico e descarte em lixo comum. A máscara e a luva descartadas incorretamente podem infectar os coletores de lixo, além de serem fontes de disseminação do vírus para outros locais”, explica.

A máscara descartável utilizada pela população não deve ser usada por um longo período, tendo em vista a recomendação de uso por no máximo três horas. Além disso, é necessário trocá-la sempre que estiver úmida, com sujeira aparente ou danificada.

Já as máscaras de tecido podem ser lavadas e reutilizadas regularmente. “Para isso, alguns cuidados devem ser mantidos: lavar a máscara separadamente; lavar previamente com água e sabão neutro; deixar de molho na água, sabão e água sanitária ou equivalente [recomenda-se de 20 a 30 minutos]; secar; passar com ferro quente; e guardar em recipiente fechado”, orienta Denilda.

Fonte: Ascom/Emsurb

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