CREA vê risco em instalações elétricas e sugere interdição do Presmil

Laudo pericial apresenta falhas nas instalações do Presmil (Fotos: reprodução documento da Amese)

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (CREA/SE) encontra falhas graves nas instalações elétricas e sugere a desocupação imediata [interdição] do Presídio Militar de Sergipe (Presmil), localizado no bairro Pereira Lobo, em Aracaju. De acordo com o presidente do CREA/SE, Arício Resende, a equipe técnica da instituição realizou vistoria atendendo solicitação da Associação dos Militares de Sergipe (Amese) e constatou uma série de falhas que podem provocar incêndio e outros acidentes, além de riscos às pessoas que nele se encontram.

Infiltrações e material exposto por falta de manutenção

O presidente do CREA/SE informa que o laudo pericial identifica falhas, principalmente, nas instalações elétricas que podem culminar com choques elétricos e outros acidentes, inclusive incêndios. Na ótica do presidente do CREA/SE as condições das instalações elétricas da unidade é de grau classificado crítico e requer a retirada de todas as pessoas do local. “Mas nós não temos poder de determinar a interdição. Enviamos o laudo para os órgãos competentes para que as providências sejam tomadas”, diz o presidente do CREA/SE.

Além dos problemas nas instalações elétricas, os vistoriadores do CREA identificaram problemas estruturais decorrentes da falta de manutenção. Mas são situações, conforme o presidente do CREA/SE, que não oferecem tanto riscos, se comparadas com os problemas observados nas instalações elétricas.

O presidente do CREA informou que o relatório, decorrente da vistoria, foi encaminhado para o Ministério Público, para a Amese, entidade que solicitou a vistoria, para o Corpo de Bombeiros e também para a própria direção do presídio, solicitando as medidas cabíveis para corrigir as falhas.

Procurado pelo Portal Infonet, o tenente-coronel Fábio Machado, chefe da PM [setor responsável pela comunicação social da Polícia Militar de Sergipe] informou que a corporação desconhece o relatório e que só manifestará quando receber comunicado oficial sobre a questão.

por Cassia Santana

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