
O diretor da Unidade Socioeducativa de Internação Provisória (Usip), acusado de estupro por uma funcionária terceirizada da unidade, em janeiro deste ano, não será indiciado pela Polícia Civil. A investigação policial conduzida pelo Departamento de Atendimento aos Grupos Vulneráveis (DAGV) concluiu que a relação sexual foi consentida, isentando o gestor das acusações.
“Pelo que apuramos o que houve foi uma relação sexual consentida. A acusação da vítima de que houve estupro não ficou comprovada. Tudo foi juntado aos autos e encaminhado ao Poder Judiciário”, explicou a delegada da Mulher, Renata Aboim.
A denúncia feita pela funcionária, no início do ano, apontava que ela havia acordado um serviço extra na residência do diretor do Usip, em dezembro de 2019, quando o chefe teria cometido o estupro. O diretor chegou a ser afastado do cargo enquanto as investigações estavam em andamento.
A delegada explicou que como o desfecho da investigação apontou para uma relação sexual consentida, o diretor não foi indiciado, já que o entendimento é que não houve crime.
Por Ícaro Novaes