Novas casas foram demolidas nesta quinta-feira, 13.
Mais um dia de demolições no Riacho do Cabral, que tiveram início na última terça-feira, 11, e seguiram até a manhã desta quinta-feira, 13. A estimativa era que 34 casas fossem demolidas na região situada no Jardim Centenário, mas de acordo com o presidente da Associação de Moradores do conjunto Bugio, José Aragão Barroso, após a advogada Laura Figueiredo ter entrado com uma ação na justiça em favor dos moradores, as demolições foram suspensas.
“A advogada conseguiu através de uma ação na justiça que dos 34 imóveis que seriam derrubados até esta quinta-feira, 13, apenas 14 fossem demolidos. Ainda haverá uma nova reunião para saber como ficará a situação das famílias que não tiveram as casas demolidas e a das restantes”, declara o presidente.
Moradores continuam a reclamar
Revoltada com a situação, a dona de casa Luzia dos Santos diz que não tem para onde ir. “Não vou entregar minha casa assim não. É uma injustiça porque para o pobre é na base da força, mas para o rico as coisas são mais fáceis”, afirma Luzia dos Santos. 
A moradora Virgínia Silva estava prestes a ampliar a casa
Os moradores que continuam com seus imóveis no Riacho do Cabral sem serem demolidos estão apreensivos com a ocorrência de novas derrubadas. Alguns tiveram que parar as obras de expansão dos imóveis com medo de uma possível derrubada. É o caso da moradora Virginia Silva, que pretendia construir uma nova casa no fundo da que já existe.
“Moro aqui há dez anos e paguei R$ 5 mil na época. Por enquanto a minha casa não será demolida, mas ainda pode acontecer. Estamos esperando uma posição da advogada da associação para sabermos se vamos receber algum auxílio”, conta Virgínia Silva.
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