Eleição adiada: erro foi da própria OAB

 
Eleição reuniu centenas de advogados
 
Eduardo acredita em obra do acaso
 
Emilia acha que adiar foi melhor opção
 
Carlos Augusto diz entende ataques
 
Cezar acompanhou tudo de perto

O presidente da comissão que coordena as eleições da OAB/SE, Franklin Magalhães Ribeiro, assumiu que o erro que ocasionou o adiamento das eleições desta sexta-feira, 20, partiu da própria OAB. “A própria OAB foi quem informou equivocadamente a numeração das chapas 2 e 3 ao TRE”, declarou.

A confusão nas urnas foi noticiada em primeira mão pelo Portal Infonet.

Segundo Franklin, o erro foi detectado logo no início das votações. “Quando os fiscais emitiram os primeiros resumos de algumas urnas eles nos procuraram para informar que tinham detectado erro”. De imediato a comissão eleitoral se reunir e entrou num consenso com as chapas para pedir o adiamento da eleição, que deverá acontecer na próxima sexta-feira, 27, no mesmo horário e local.

“Não consigo enxergar má fé em hipótese alguma. Era um erro facilmente detectado”, ressaltou o presidente da comissão. Ele explicou que não teria como ter detectado antes o problema porque as urnas chegaram do TRE lacradas e não era permitido mexer antes do pleito.

Posição dos candidatos

Apesar da revolta de alguns advogados, que geraram grande discussão no local da votação, os candidatos apoiaram a decisão do adiamento. “Prefiro acreditar que foi realmente obra do acaso”, afirmou o candidato da chapa 2 Eduardo Macedo. Para a candidata Emilia Correa, da chapa 3, o adiamento foi a melhor solução “para não criar maior insegurança”.

As duas chapas da oposição chegaram a especular que o problema poderia ter sido gerado pela situação, que apóia a chapa 1 encabeçada pelo advogado Carlos Augusto. Na opinião dele, “durante toda a campanha foi assim com acusação. Nesse momento é compreensível que queiram valorizar esse fato”, afirmou.

A decisão do adiamento foi apoiada pelo presidente da OAB nacional, Cezar Britto, que veio acompanhar de perto o pleito. “Assa foi a decisão mais correta”. E acrescentou que o erro não foi gerado por má intenção. “Era um erro visível, grave seria se fosse uma alteração interna que não pudesse ser percebida”, destacou.

Apesar das explicações, alguns eleitores não viram com bons olhos o adiamento ocasionado pelo erro nas urnas. “Mostra desorganização e despreparo da OAB para realizar a eleição. Coloca em xeque até a idoneidade do órgão. E é muito constrangedor chegar e não poder votar”, afirma o advogado Alexandro Sobral.

Clique aqui e confirma a nota do TRE sobre o equívoco ocorrido nas eleições da OAB.

Por Carla Sousa







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