Eletricitários podem parar atividades

Categoria em recente ato na porta da empresa (Fotos: Portal Infonet)
Após duas rodadas de negociações e, considerando o fato de que a diretoria da Energisa não apresentou contraproposta, os eletricitários de Sergipe estão se mobilizando para o fortalecimento da categoria. A campanha salarial deste ano está sendo avaliada como a mais difícil do que qualquer outra já vivenciada pelos trabalhadores. Diante do impasse, a possibilidade de paralisação das atividades não está descartada.

De acordo com a pauta de reivindicações, que somam mais de 40 itens, a categoria pleiteia reajuste do piso salarial com base no INPC e mais 3% de ganho real. Com relação ao tiket alimentação, o valor pretendido é de R$ 550,00; revisão no Plano de Cargos e Salários; licença maternidade de 180 dias.

Sérgio Alves: “Empresa pode negociar melhor os seus emprestimos”

A redução do número de trabalhadores terceirizados também é desejo dos eletricitários. Com essa medida, a categoria espera que os serviços prestados à população tenham melhor qualidade, bem como o número de acidentes de trabalho seja diminuído.

Intersindical

Há poucos dias da data base da categoria, 1º de novembro, a Energisa não se pronunciou e se nega a negociar com a intersindical, criada ano passado por meio de assembleia-geral, reunindo os Sindicatos dos Eletricitários da Paraíba, Sergipe, Minas Gerais e Nova Friburgo.

Há dois anos, o Grupo Cataluzes, objetivando o seu fortalecimento no cenário econômico nacional, unificou as suas empresas. Com essa ação, as empresas Energipe, Saelpa, Celb e Cenf, se transformaram em Energisas, diferenciando-se nas siglas, por meio da identificação do Estado.

O presidente do Sindicato dos Eletricitários do Estado de Sergipe (Sinergia), Sérgio Alves, afirmou que com essas mudanças, a Energisa se tornou mais forte. “A empresa agora pode negociar melhor os seus empréstimos. Além disso, também enxugou suas despesas com pessoal, centralizando atividades, reduzindo o número de gerentes e transformando outros em corporativos”.

Entrave

Alves citou que nas duas rodadas, a comissão de negociação do Sinergia insistiu para que a Energisa reconhecesse a Intersindical. “Os argumentos utilizados são subjetivos o que, para nós é mais uma questão a ser resolvida”, argumentou, acrescentando que foi entregue a pauta de reivindicações, além de um ofício contendo seis cláusulas unificadas dos Sindicatos Sinergia/SE, Sindeletric/PB e Stiup/PB.

O presidente do Sinergia relatou que o entrave este ano entre trabalhadores e diretoria da Energisa é evidente. Não vamos abrir mão dos nossos direitos. A nossa mobilização caminha para uma paralisação das atividades. Para que utilizarmos a expressão “negociações” se elas não estão existindo?”.

Fonte: Ascom Sinergia

 

 

 

 

 

 

 

 


 

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