Eletronuclear reafirma idéia de implantar usina em Xingó

A Eletronuclear pretende começar, até o fim deste ano, a busca por uma cidade para abrigar a nova central nuclear brasileira, que terá capacidade para receber até seis usinas de 1 mil megawatts de potência. Os estudos que serão iniciados este ano referem-se à central do Nordeste. A Central Nordestina deverá ser construída às margens do Rio São Francisco, antes da Hidrelétrica de Xingó, devido à abundância de água para resfriamento das turbinas

O presidente da empresa, Othon Pinheiro, citando estudos da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), afirmou que o Brasil precisará de quatro a oito usinas nucleares até 2030, dependendo do ritmo de crescimento econômico. A idéia é construir duas centrais, a primeira no Nordeste e a segunda no Sudeste. Em um primeiro momento, cada central receberia duas usinas de 1 mil megawatts (MW). O Nordeste seria a primeira porque não tem mais possibilidades de expansão da energia hídrica.

Pinheiro frisou que a decisão de dar prosseguimento ao programa nuclear ainda não foi tomada, mas a escolha da localização da central tem de ser feita até meados do ano que vem para que uma nova usina esteja pronta para operar em 2017.

Entidades do setor preparam um projeto de lei para instituir a cobrança de royalties sobre a produção nuclear com o objetivo de convencer os municípios a aceitar a instalação das usinas. A proposta prevê a cobrança de 2% sobre o faturamento com a venda de energia, que seriam repassados à prefeitura. Atualmente, a sede da única central brasileira, Angra dos Reis (RJ), recebe apenas investimentos sociais da Eletronuclear.

Com informações da Agência Estado


 

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