Inicialmente, nove famílias, que não estavam cadastradas para receberem as casas construídas pela Prefeitura na Coroa do Meio foram comunicadas das ordens de despejo. A Emurb ofereceu a essas pessoas uma indenização de R$ 2.215 ou uma casa no bairro Santa Maria. Apenas uma família fez acordo com a Empresa. “Nós solicitamos que a Emurb reavaliasse essas opções e oferecesse a opção de casas em outros bairros”, explica Fausto Valois, promotor dos Direitos dos Cidadãos. Contudo, a Empresa disse que isso não seria possível, mas se comprometeu a reavaliar dois casos apresentados pelo promotor. Em um deles, a família apresentou provas de morar há mais de 10 anos no local, sem, entretanto, ter sido inscrita para receber a casa. “Instruímos essas famílias para, assim que recebam a ordem de despejo, procurem um advogado ou defensor público para proceder a sua defesa, uma vez que não é papel do MP fazer a defesa deles”, finalizou o promotor.
A ordem de despejo contra as famílias que moravam em palafitas na Coroa do Meio e atualmente residem em casas alugadas pela Prefeitura de Aracaju deverá, mesmo ser cumprida. Em audiência no Ministério Público Estadual (MPE) hoje, 9, pela manhã, a Empresa Municipal de Obras e Urbanização (Emurb) se comprometeu a reavaliar apenas dois casos. Moradores e Emurb participam de audiência no MP
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