Exposição busca alertar para os danos causados pela poluição marinha

Na próxima segunda, 22, é comemorado ao Dia Mundial da Água. Há uma semana desta data, uma exposição em um dos shoppings da capital organizada pela Fundação Mamíferos Aquáticos (FMA) busca conscientizar a população para os riscos causados pelo poluição doa oceanos. A mostra é composta por esqueletos de tartarugas, animais empalhados, aves e peixes que fazem parte da vida marinha.

Ricardo Araújo, diretor institucional da FMA (Foto: Portal Infonet)

O Diretor Institucional da FMA, Ricardo Araújo, afirma que a exposição surgiu em meados do segundo semestre de 2018 com o objetivo de alertar as pessoas sobre o que pode acontecer aos sinais a partir do descarte incorreto do lixo. “Todos os materiais expostos aqui são provenientes dos nossos trabalhos rotineiros no litoral de Sergipe, extremo sul de Alagoas e extremo norte da Bahia”, diz.

Segundo Ricardo, os animais que estão expostos foram mortos em virtude de algum dano causado pelo descarte irregular de plásticos e afins. “É interessante que as pessoas vejam que toda ação existe um reação. No caso da vida marinha, há tristes mortes atreladas ao uso do canudo de plástico, por exemplo”, avalia.

Ricardo conta que a preocupação com o meio ambiente tem que ser urgente.“O que nós temos de alarmante é que a ONU afirmou que até 2050 vai existir mais plástico do que peixe no oceano”, lamenta. Ainda segundo ele, muitos teóricos já afirmam que não há mais caminhos para reverter esse quadro. “A água é um recuso vital, porém finito”, alerta.

por João Paulo Schneider e Verlane Estácio

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