Exposição ‘Imaculado Coração em Nós’ segue até domingo

Tendo o coração como elemento principal, potente e simbólico para além da dimensão da vida humana, o artista plástico Lucas Lemos traz à tona o legado cultural do couro e coloca em destaque os fazeres do povo sergipano. Até o próximo domingo, 4 de dezembro, o público tem a oportunidade de apreciar e se emocionar com a instalação poética e artística ‘Imaculado Coração em Nós’, em cartaz no Salão de Artes Horário Hora, na cidade de São Cristóvão. A exposição integra a programação do 50º FASC (Festival de Artes de São Cristóvão) e está aberta à visitação das 13h às 19h.

‘Imaculado Coração em Nós’ é um projeto inaugural do artista plástico e conta com os apoios do Instituto Banese e da Cáritas Brasileira. A instalação reúne obras assinadas por Lucas Lemos, feitas a mão e entranhadas de pertencimento, ancestralidade e amor. Além dos já famosos corações, o artista apresenta o banco Zambeta, peça de design que integra sua coleção de mobília ‘Encantos do Nordeste’.

O projeto tem expografia e montagem de Lucas Lemos e Diego DiSouza, fotografia de Allan Lusttosa e texto de apresentação assinado pela artista visual e escritora, Dani Ribeiro. “Nas tramas criadas com um material carregado de memória, o couro, o artesão Lucas Lemos apresenta em suas obras possibilidades de existência e narrativas dentro de nossas histórias pessoais e coletivas. Pulsa o bicho que já existiu na pele de um coração que bate”, relata Dani Ribeiro.

O artista

Lucas Lemos é um desses talentos que têm o poder de provocar emoções. O artista plástico e arquiteto produz calçados e acessórios em couro e obras que arrebatam o coração. Não por acaso, ele vem conquistando o país e o mundo. Na última temporada de moda, suas criações calçaram os modelos da grife baiana Meninos Rei no São Paulo Fashion Week e em Milão.

A sua arte em couro é fruto da curiosidade e inquietação que o impulsionam nesta busca por possibilidades de valorização da cultura sergipana através dessa matéria-prima multifacetada, resistente e transcendental, cuja materialidade sempre esteve presente na história do Estado, principalmente no fortalecimento da economia sergipana.

Fonte: Assessoria de Imprensa