Fábrica na BR-101 é assaltada e dono não presta queixa

Delegado alerta população quanto a necessidade de prestar queixa na delegacia quando vítima de crime (Foto: Arquivo Portal Infonet)

O inquérito policial para apurar o assalto ocorrido neste último fim de semana numa fábrica de carbonato de cálcio, localizada na BR 101, no município de Maruim, só será aberto hoje porque segundo o delegado Deskson Almeida, responsável pelas delegacias das cidades de Maruim e Santo Amaro das Brotas, o proprietário da fábrica ainda não compareceu para prestar queixa.

“Fiquei sabendo desse crime ontem no final da tarde pela assessoria de comunicação da SSP”, informa o delegado, alertando à população quanto a necessidade de procurar a delegacia mais próxima para registrar queixa sempre que for vítima de um crime. “É muito importante, pois os crimes só podem ser apurados se as pessoas forem à delegacia, o boletim de ocorrência tem que ser registrado do modo formal”, acrescenta.

De acordo com o delegado, no caso do assalto à fábrica, até as 9h30 desta manhã de terça-feira, 14, a vítima ainda não havia comparecido à delegacia para prestar queixa, mas os inquéritos para apuração desse e de outros assaltos ocorridos na região serão abertos. “E vamos fazer diligências para apurar a autoria do crime”, diz Deskson Almeida.

O que se sabe, de acordo com testemunhas, é que o proprietário da fábrica sofreu um prejuízo de cerca de R$ 500 mil, e que essa é a segunda vez que a fábrica é assaltada. “Até agora eu só soube da ocorrência desse fim de semana. É preciso que a vítima venha à delegacia”, reforça o Deskson Almeida.

Denúncias também podem ser feitas por meio dos números Disk 190 ou 181. De acordo com o delegado, a demanda de ocorrências e de trabalho nas duas delegacias está grande, principalmente quanto a apuração de crimes como tráfico de drogas, homicídios, roubos e assaltos.

“Está sendo muito duro para mim ter que me desdobrar em duas delegacias, mas estou tentando atender a todos. Ontem à tarde eu estava fora da delegacia, mas o escrivão estava lá para atender o público e registrar os BO’s”, explica o delegado.

Por Moema Lopes